Hoje eu vou compartilhar uma história da minha vida. Algo que aconteceu há um tempo, mas que senti que deveria vir aqui e compartilhar com você também.
Quando eu era bem pequena, tinha duas camisetas bem parecidas, uma rosa e a outra amarela, mas ambas tinham a mesma estampa: o globo terrestre na parte das costas.
Lembro-me de que eu ouvia bastante as pessoas dizendo: “— Olha que legal, você tem um mundo inteiro nas suas costas!” Eu sorria de volta e achava bem legal mesmo.
O que eu não sabia é que isso, anos mais tarde, viraria uma espécie de crença.
Por muitos anos, eu “levei o mundo nas minhas costas”. Assumi responsabilidades que não eram minhas, briguei por lutas que também não me diziam respeito, tentei ajudar o próximo com o possível e o impossível, ou seja, fiz malabarismos e me esgotei até não aguentar mais.
Num belo dia em uma sessão de terapia, ao trabalharmos uma questão, cheguei aos meus 04 anos novamente com essa frase e uma pessoa muito querida me dizendo: “— Olha que legal, você tem um mundo inteiro nas suas costas!”
E isso me fez refletir o seguinte: Quantas coisas não ouvimos enquanto crianças ou até mesmo bem antes lá na vida intrauterina, as quais guardamos em nossa mente? Quantas coisas não moldaram a nossa vida por coisas que ouvimos e acreditamos ser verdade?
E quantas coisas não repetimos para as crianças de hoje em dia?
Quanto mais eu me aprofundo no autoconhecimento, mais eu percebo que essa prática deveria estar em nosso cotidiano desde o momento em que nascemos ou antes. E que isso deveria ser replicado em diante.
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Uma simples frase dita, na brincadeira, pode se tornar o “destino” de alguém.
Agora, eu convido você a refletir sobre os resultados de suas escolhas e em como você vive hoje. Já pensou se certas coisas têm relação com algo que você já viu e/ou ouviu lá no passado?