Espiritualidade

Uma Reflexão sobre as Experiências Fora do Corpo e a Imortalidade da Alma

Rosto humano formado por folhas saindo de uma árvore, dando referência à vida após a morte
Lightwise / 123rf
Escrito por Flávia Rebouças

Os fenômenos da classe fenomênica denominada de experiências fora do corpo demonstram que a mente humana, o Espírito, o ser pensante são capazes de se separarem do corpo físico temporariamente e perceber todo ambiente ao seu redor. A palavra usada anteriormente, “perceber”, deve nos atentar para o fato de que o que se separa do corpo não é apenas uma mente abstrata, mas, sim, um organismo com propriedades sensoriais, ou seja, capaz de perceber sensações oriundas dos sentidos, como ver, ouvir e sentir. O que, como corolário, leva-nos a concluir que há toda uma fisiologia própria, oculta, ainda por ser estudada.

Ora, se o Ser Humano é capaz de separar-se do corpo, enquanto o corpo está vivo, levando consigo a consciência individual, a memória integral e as suas propriedades sensoriais, a pergunta que segue é perfeitamente válida: “Será que o Ser Humano continua existindo fora do corpo nas mesmas condições em que se encontra quando fora dele, ainda vivo, depois de morto?” Como verificar isso? Há duas formas: a forma direta, que consiste em entrar em contato com a pessoa que já morreu, por via mediúnica, constatando suas características psicológicas próprias e as idiossincrasias do comportamento.

Forma essa largamente divulgada e estudada por diversos cientistas de vários ramos do conhecimento, como William Crookes, Oliver Lodge, Ernesto Bozzano, Myers, Lombroso, Ian Stevenson, Brian Weiss, entre outros, que estudaram desde os fenômenos mais comuns como a psicografia – cujo maior ícone no mundo foi o médium brasileiro Francisco Cândido Xavier que, mesmo tendo concluído apenas o primário, psicografou mais de 400 obras de cunho filosófico-moral com a ajuda de mais de 100 autores já mortos, destacando-se o seu mentor espiritual, Emmanuel.

De acordo com o que foi exposto e considerando a consulta do leitor aos autores de obras mencionadas, podemos perceber muito claramente a ligação íntima entre os fenômenos de experiência fora do corpo e os mediúnicos em seus aspectos que objetivam demonstrar com clareza a realidade espiritual e suas consequências inerentes.

Mulher desmaiada no chão e alma saindo de seu corpo
Andriano / 123rf

A chamada EQM, experiência de quase-morte, conta com relatos similares ao compararmos as narrativas, que nos remetem à reflexão sobre a imortalidade da alma. Diferentes pessoas as tiveram ou experienciam. Uma obra que vale a leitura é a de autoria de Eben Alexander, neurocirurgião e autor do best-seller “Prova do céu: a jornada de um neurocirurgião à vida após a morte).

Ademais, tive a oportunidade de entrevistar o hoje já falecido Sr.Guy Lyon Playfair. Seu trabalho bem como o da Sociedade de Pesquisas Psíquicas de Londres (SPR) merecem ser de amplo conhecimento.

Mr.Playfair viveu no Brasil desde 1961, em que trabalhou como repórter free-lancer, fotógrafo e tradutor para diversas revistas britânicas e brasileiras, entre as quais a “The Economist”, a “Time”, “Associated Press”, “McGraw-Hill World News” e outras.

A SPR, para quem tiver interesse, divulga e realiza estudos e pesquisas científicas dos fenômenos psíquicos ou paranormais de modo a estabelecer a sua autenticidade.

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A imortalidade da alma, a experiência fora do corpo (como práticas projetivas) e a própria espiritualidade e mediunidade continuam sendo palco de observações desde muito tempo, de modo que não a considero um tema tabu; pelo contrário, pois o que engloba o ser humano, suas experiências e suas necessidades é de meu amplo interesse analítico.

Se renomados indivíduos o fizeram e fazem, obtendo suas próprias conclusões e as destacando em obras, é porque o caminho nunca esteve fechado, ainda que seja considerado, erroneamente, de oculto.

Sobre o autor

Flávia Rebouças

Minha paixão é compreender e pesquisar sobre nós, seres humanos. Acredito na visão holística, que considera o todo, nesta minha jornada. Na saúde, visão holística significa considerar todas as formas de tratamento para buscar a melhora ou cura.

Minha primeira formação, como publicitária, permitiu-me olhar as necessidades humanas como meios de vendas de produtos e serviços. Foi o início de descobertas que foram aumentadas pouco a pouco com especializações e cursos fora da publicidade.

Hoje sou psicanalista, psicopedagoga, instrutora de mindfulness, terapeuta integral e graduanda em nutrição. Anos de aprimoramento para alcançar um entendimento integral das relações entre comportamento e saúde mental e física.

Para resumir minhas atuações, utilizo uma frase minha: consciência e conhecimentos mudam histórias. E para melhor! Esse, creio ser o objetivo de todos nós, como seres em construção.

Nesse processo profissional das percepções do ser humano, foco em psique, comportamento, formas de aprendizagem e dificuldades, comunicação e expressão.

Resumindo minhas experiências, pelas capacitações, além da psicanálise, da psicopedagogia e da terapia integral:

— Mindfulness pelo IPq do HCFMUSP (Faculdade da Universidade de São Paulo);

— Reabilitação neuropsicológica em adulto e idoso — Albert Einstein;

— TAC em ambiente hospitalar, pelo IPq do HCFMUSP (Escola de Excelência);

— PENNSA – Programa especializado em neuroaprendizagem;

— Pós-graduação em nutrição neuropsiquiátrica, farmacologia aplicada à nutrição e outras.

Nossas experiências, quando acolhidas e bem interpretadas, são fontes de liberdade, em vez de obstáculos. Quando temos consciência das necessidades de mudança e rumamos em direção aos objetivos, refazemos e ressignificamos o passado, abrindo as portas para um futuro todo, que nos aguarda a qualquer tempo. Bem-vindos a este espaço!

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