Final de ano chegando, a correria e o estresse permeando nosso dia a dia, nos obriga por vezes deixar de lado algumas atividades que nos permitiam relaxar e sair da rotina.
Entra ano e sai ano e nos colocamos em inúmeras situações repetidas, ciclos que insistem em retornar, fazendo com que automaticamente adiemos nossas ações já pré-determinadas para protelar os resultados das mesmas.
O tempo que temos já não se faz suficiente para a quantidade de atividades que acumulamos para atingirmos cada vez mais objetivos.Tentamos ignorar o cansaço, arranjar mais tempo a cada dia, sempre com a expectativa no amanhã, da oportunidade que tudo será diferente.
Grande parte daquilo que vivenciamos é pautado em nossos condicionamentos, ou seja, o que somos submetidos culturalmente, religiosamente perante a sociedade durante nossa vida. A exposição e permanência a tais tendências por muitas vezes é nocivo ao homem, onde a percepção destas influências podem ser tarde demais. Por isso faço aqui meu convite:
Vamos meditar?
Para que o ser humano seja saudável e desenvolva seus potenciais, é necessário atingir o equilíbrio entre corpo e a mente. Se continuarmos apenas aumentando nossos objetivos sem cuidarmos do nosso “eu”, iremos mais cedo ou mais tarde apresentar sinais de esgotamento físico e mental.
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De acordo com Varela, Thompson & Rosch1: “A meditação tem como objetivo principal levar a pessoa a tornar-se atenta, experimentar o que a mente está fazendo enquanto ela o faz; estar junto com a própria mente”.
Não importa onde você escolha meditar:
O importante é você compreender que em cada situação, por mais diferente que seja, gera uma emoção, um sentimento, uma reação. E que apenas o se “permitir” vivenciar o momento em sua plenitude (corpo- mente), é que fará com que não se repita mais ciclos e novos convites surjam com a oportunidade sincera e íntegra de um amanhã melhor.
Referência Bibliográfica
1) VARELA,F; THOMPSON,E; ROSCH, E. A Mente incorporada: Ciências cognitivas e experiência humana. Porto Alegre: Atrmed, 2003.