Autoconhecimento Comportamento

O amor como crença limitante

Pessoa fazendo coração com as mãos
Stokpic / Pexels / Canva
Escrito por Jonatan Fortunato

O amor é uma das mais polêmicas abstrações da humanidade. Explicamos o amor das mais infinitas formas. Ele faz parte de tudo, está em tudo e foi o princípio de tudo. Alguns dizem que o amor antecede tudo. Somos seres movidos por uma gama enorme de percepções, sentimentos e sensações, das quais compreendemos 10% e os outros 90% são suposições e vislumbres.

O amor é tão grande e abundante, que pela falta de compreensão se torna limitante. Cremos no amor, porém limitamos sua existência e entramos em uma prisão sem muros, tornando-nos dependentes dessa crença limitante.

Estamos tão presos numa busca constante e angustiante pelo amor, que se o vivemos não percebemos e se percebemos não o vivemos em plenitude, pois estamos cegos na maioria do tempo, presos numa busca sem fim, atrás de um conto de fadas, uma utopia criada sobre o amor passado de geração a geração.

por do sol no formato de coração
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Quando despertamos para o amor, o primeiro entendimento que temos é que ele nasce de nós, por nós e pra nós; ele nos preenche e nos transborda. Cheios dele, podemos partilhar com os seres, que, em mesmo grau de amor pleno que nós, não completam, mas sim transbordam, pois o amor é múltiplo, pode ser dividido e somado, nunca subtraído. O amor puro é abundante.

A grande maioria das pessoas ainda não despertou para o amor, por isso os relacionamentos tendem ao sofrimento e a situações tóxicas e abusivas, que acabam por limitar o seu despertar, sufocando-as em mágoas, inseguranças, vícios e mais relações tóxicas.

Para despertar é preciso voltar à fonte mais pura e real de amor que já vivenciamos: lá no útero, onde estamos em comunhão plena com o amor incondicional e celular, protegidos de tudo.

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“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.

Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.

O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”

I Coríntios 13:4-7

Sobre o autor

Jonatan Fortunato

Gaúcho, taurino, estudante de pedagogia, técnico em informática, foi diretor do Portal Mundo Angel, voltado para cultura e diversidade da cidade de Porto Alegre, em 2006.

Professor de informática em projetos como “Escola aberta”, professor de informática para alunos da APAE, utiliza a cromoterapia e a musicoterapia para o estímulo sensorial dos alunos.

Atuou na rede municipal de ensino na EJA (Educação de Jovens e Adultos).

Trabalhou na Coordenadoria de Educação, promovendo a gestão de pessoas e cursos facilitadores de funcionários e alunos da rede, como Pronatec e outros voltados para as TICs.

Faz mentorias de cursos de atualização e reciclagem para professores.

Estudioso da teologia das religiões e filosofias de vida, amante de terapias alternativas.

Poeta da vida, cada verso que escreve é a captação da presença energética de uma situação, sentimento ou pessoa.

Autor dos livros: “Versos rabiscados em bilhetes", "Pétalas ao vento", "Versos engarrafados", "Florescer", "Coisas de mãe" e "Para sempre amor".

Participou do livro "Histórias que fazem bem", da autora Leticia Wierzchouski.

Membro do Clube de autores desde 2013.

Espirituralista desde a infância, acompanha o movimento espírita desde os nove anos de idade, frequentando kardecismo, umbanda e grupos de cura por meio da crença da energia e do espírito.

Terapias alternativas que pratica e estuda: canalizacão de energia por meio de cristais, aromaterapia, florais, passe através das mãos, massagem energética, reiki e apaixonado pela egrégora da Mestra Kuan In.

Email: filosofojf@gmail.com
Instagram: jonatan.fortunato