Autoconhecimento Coaching de Bem-Estar

Como você tem feito escolhas conscientes?

Mulher sorrindo e de olhos fechados, sentindo o sol em seu rosto
Marco VDM / Getty Images Signature / Canva
Escrito por Giselli Duarte

Por muitos anos eu fiz escolhas inconscientes. Fazia certas coisas sem sentido. Na realidade, eu não tinha consciência de que existiam outras possibilidades ou sequer um despertar. Para chegar a concluir uma faculdade que eu realmente quisesse fazer, demorou anos. Embarquei em relacionamentos afetivos e amizades tóxicas, trabalhei com coisas que não ressoavam na minha essência e frequentei lugares nos quais eu não me sentia bem.

Isso tudo inconscientemente. Quando estamos submersos em um ecossistema que nos soa familiar por muito tempo, dificilmente enxergaremos outras realidades. Certas coisas me faziam mal e eu continuava a fazê-las, pois eu não sabia que eram tais gatilhos que me faziam repetir ciclos. Somente a partir do momento em que eu me abri para novas realidades é que elas se apresentaram. Elas até já poderiam ter sido apresentadas em minha vida há muito tempo, mas como eu estava em outra sintonia, poderiam sambar na minha frente que eu não as enxergaria.

Pelo caminho do autoconhecimento, é possível começar a traçar uma nova trajetória para nossa vida. Quanto mais nos aprofundamos nesse quesito, um novo horizonte se abre para nós. Isso tudo se dá pelo primeiro passo: deixar essa brecha se abrir em nossa vida. O segundo passo é buscar novas formas de viver bem, seja por meio de livros, filmes ou documentários que ajudem na expansão da consciência, bem como terapias que nos direcionem.

Se tudo o que tem feito até hoje não tem funcionado, experimente algo novo, que faça mais sentido e principalmente que seja bom para ti e para o bem maior.

Com essas ferramentas em andamento, a nossa mente clareia de tal forma que agora podemos ver o que fazíamos que não era bom para começar a fazer o que tem mais sentido, o que tem mais vida!

Imagem de uma mulher sentada em um deck de madeira, na beira de um rio
Elenavagengeim / Canva

Você sabia que o simples fato de deixar de fazer certas coisas já te ajudariam nesse processo?

Por exemplo: pessoas que se alimentam de coisas densas como filmes, livros, séries, amizades etc… que as levam para a escuridão, isso só faz com que a sua própria luz diminua. Tem gente que acha que um filminho de terror é ok de assistir, mas infelizmente esse tipo de conteúdo não faz bem. É só você observar como as pessoas que cultivam somente coisas nessas esferas vivem. Tudo o que fazemos, consumimos, lemos, comemos e tudo mais influencia e impacta diretamente tudo o que fazemos, ou seja, o nosso modo de viver.

Quer viver diferente? Primeiro deixe de lado tudo aquilo o que faz mal, para começar a cultivar coisas que façam bem ao seu espírito. Tudo descende do espírito.

Essas mudanças ajudarão a clarear a mente e as emoções e farão com que você cada dia mais enxergue a realidade por trás dos véus da ilusão. Quando enxergamos além, passamos a vivem de forma consciente, e isso tudo virá naturalmente, inclusive as escolhas.

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A vida terá um novo tom. E haverá questionamentos sobre por que se tem feito certas coisas. Então o questionamento abrirá janelas para mudanças. A partir do momento em que novas situações aparecerem para você, você terá discernimento e consciência sobre escolher algo ou seguir um caminho diferente. Naturalmente, porém conscientemente.

Atualmente eu escolho muito bem com quem eu compartilho a minha vida e a minha energia, a quais lugares quero ir e de quais eu saio por não me sentir bem. Agora não forço nada, simplesmente vou refinando os meus sentidos para viver cada dia melhor. E tudo graças ao novo olhar com o qual eu permiti direcionar a minha jornada aqui nesta existência.

Sobre o autor

Giselli Duarte

Nunca fui alguém que se contenta em observar a vida passar. A inquietação sempre pulsou em mim, guiando-me a atravessar caminhos diversos, por vezes improváveis, mas sempre significativos. Não se tratava de buscar respostas rápidas, mas de me deixar ser moldada pelas perguntas.

Meu primeiro contato com o trabalho foi aos 14 anos. Não era apenas sobre ganhar meu próprio dinheiro, mas sobre entender como o mundo se movia, como as relações de troca iam além de cifras. Com o tempo, percebi que meu lugar não seria apenas cumprir horários, mas criar algo próprio. Assim, aos 21, nasceu meu primeiro negócio, registrado formalmente. Desde então, empreender tornou-se tanto profissão quanto paixão.

Mas, por trás dessa trajetória profissional, sempre existiu uma busca interior que muitas vezes precisei calar para priorizar o mundo exterior. Foi somente quando o cansaço me alcançou na forma de burnout que entendi que não podia mais ignorar a necessidade de olhar para dentro. Yoga e meditação não foram apenas escapes, mas verdadeiras reconexões com uma parte de mim que havia sido negligenciada.

Foi nesse espaço de silêncio que descobri o quanto a curiosidade que sempre me guiou podia ser dirigida também para dentro. Formei-me em Hatha Yoga, dentre outras terapias integrativas, e comecei a dividir o que aprendi com outras pessoas, conduzindo práticas e compartilhando reflexões em plataformas como Insight Timer e Aura Health. Ensinar, percebi, é uma das formas mais puras de aprender.

A escrita foi um desdobramento natural desse processo. Sempre acreditei que as palavras possuem a capacidade de transformar não só quem as lê, mas também quem as escreve. Meus livros, No Caminho do Autoconhecimento e Lado B, são registros de uma caminhada que não se encerra, mas que encontra sentido na partilha. Participar de antologias poéticas também me mostrou a força do coletivo, de somar vozes em algo maior.

Cada curso que fiz, cada desafio que enfrentei, trouxe peças para um mosaico em constante formação. Marketing, design, gestão estratégica – cada aprendizado me preparou para algo que, na época, eu ainda não conseguia nomear. Hoje, entendo que tudo se conecta.

Minha missão não é ensinar verdades absolutas, mas oferecer ferramentas para que cada pessoa possa encontrar suas próprias respostas. Seja através da meditação, da escrita ou de uma simples conversa, acredito que o autoconhecimento é um processo contínuo, sem fim, mas cheio de significado.

E você, o que tem feito para ouvir as perguntas que habitam em você? Talvez nelas esteja o próximo passo para um novo horizonte.

Curso
Meditação para quem não sabe meditar

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