Comprovado cientificamente, a presença do pai na formação de uma criança é um dos fatores mais influentes na vida dela.
O referencial tanto masculino quanto feminino, desde a nossa infância, é a figura dos pais.
Eles são exemplo de comportamento, atitude e modo de pensar. Daí vem a educação, a vivência diária, intimidade e a autoridade dos pais que nos impõe certos caminhos para construirmos uma personalidade original e pessoal. Por conta disso, a presença de ambas figuras na criação de uma criança são de extrema importância, porém, tomam formatos cada vez mais diversos na sociedade moderna.
As relações matrimoniais vêm sendo cada vez mais efêmeras e as separações cada vez mais frequentes. Assim, a quantidade de crianças com pais separados é crescente e seus efeitos podem ser muito visíveis dependendo das circunstâncias.
Não só a separação como outros contextos podem caracterizar uma criação deficitária. A situação de ter o pai ausente, independentemente de sua causa, altera a visão da criança sobre o mundo. A falta de um referencial masculino pode significar falta de um ponto de referência, de confiança e de autoridade, até mesmo relacionados ao papel do gênero masculino na sociedade e sua imagem heroica.
Estudos de psicoterapia avaliam que uma criança criada por mãe solteira tem tendência a embater de forma mais “valente” a figura feminina, no caso, a autoridade da mãe. Esta é consequência no âmbito familiar, já na circunstância de convivência em grupo, a criança pode aparentar deslocamento pelas simples conexão de não ter a presença paterna e consequentemente não compor o quadro de “família tradicional” ou por falta de referênciais.
Não só a ausência pode prejudicá-los mas também a presença de pais que não saibam se comportar. As principais buscas de uma criança em sua família são carinho, amparo e atenção, como um refúgio do grande e agressivo mundo lá fora. A criança que não encontra este conforto em casa passa a sentir carência e pode desenvolver diversas complicações psicológicas assim como traumas de infância. Um pai presente em corpo porém ausente em atenção, cuidado e como fonte de ensinamento, ou ainda mau exemplo pode ter efeito contrário ao seu papel.
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Para as mães solteiras, é importante conhecer a relevância deste papel paterno e não necessariamente tentar substituí-lo. Toda essa influência não depende de fatores biológicos, de sangue, portanto, buscar incluir uma presença masculina na criação de seu filho é necessário e este papel pode ser executado por outra figura masculina de relação próxima, seja um tio, um avó, um amigo de longa data.
Não importa a denominação e de onde venha esse papel, o que não se pode ignorar é o valor desse carinho e exemplo que toda criança deve estar cercada.
- Escrito por Júlia Zayas da Equipe Eu Sem Fronteiras.