Só não erra quem não quer acertar, pois quem busca o acerto erra, por isso o que ficou imperfeito há de ser arrumado.
Todos nós passamos a vida construindo, independentemente de prêmios espirituais, aliás isso não é cogitado no nosso dia a dia, visto que as necessidades da sobrevivência terrena nos absorvem completamente, embora encontramos, aqui ou ali, criaturas ociosas que passam o tempo entre a inutilidade e a preguiça, construindo em torno de si uma malha de apatia à qual futuramente retornarão para corrigir.
Lembro que somente realizou sem a necessidade de refazer aquele que respeitou o projeto para a realização da obra. Quem assim não procedeu haverá de repará-la, ou mesmo refazê-la.
É assim se dá conosco quando na vivência humana. É pelos afazeres do cotidiano que derramamos, de maneira natural, o nosso interior, impregnando no externo o que somos no íntimo, e quando isso não for bom, havemos de refazer o feito em uma outra revivência, experimentando novo renascer.
Não esquecer de agir para a felicidade comum, afastando-se dos desencantos que a incompreensão alheia possa trazer, mantendo-se na incansável ação em favor do indivíduo e da coletividade, transformando isso em hábito.
Sorrir para quem está triste, encorajar quem fraqueja, exaltar a boa vontade do menos afortunado, ajudar a todos indistintamente, mantendo-se discreto na glória de ser útil, sem deixar de agir no material para o sustento terreno.
Construir no bem é erigir nossa vida pelo espiritual, fazendo tudo de forma espontânea e sem ostentação; sem almejar qualquer retribuição; sem exigências; sem exibir superioridade; sem buscar reconhecimento; sem pertubações, de maneira tal que sobressaia apenas o construído, nunca o construtor.
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Fazer algo no bem é fazer sempre o melhor para todos.
Eis a fórmula que nos coloca na estrada da evolução, que nos conduz aos cimos da espiritualidade, não exigindo que retornemos à Terra para reparar malfeitos ou, pela dor, aprender como se faz.
Obrigado por me ouvir.