Dizem que não somos meros irmãos, mas que “somos todos um”. Somos “um com a fonte”, “um com todos”, um verdadeiro Coletivo Humano.
Assim como as células do nosso corpo fazem parte do corpo, e são o próprio corpo, nós, os seres humanos fazemos parte de um todo maior e somos o próprio “Todo”.
Sim, somos seres completamente interdependentes uns dos outros; precisamos das outras pessoas para nascer, para nos alimentar, para aprender, para trabalhar, para viver.
Aliás, hoje compreendo melhor até mesmo os julgamentos alheios. Por que nos importamos tanto com os outros? “Fulano não deveria ter feito isso”. “Como existem pessoas que se vestem desse jeito?”. “Como podem pensar daquela forma?” Sim, até mesmo com pessoas com quem, em tese, não temos nenhuma relação, queremos opinar sobre como elas devem ser ou viver.
Hoje compreendo, cada vez mais, que o motivo pelo qual nos importamos tanto com os outros é porque “somos um só”, “somos um coletivo”. Eis a razão de querermos opinar e, muitas vezes, determinar a forma de os outros seres humanos viverem.
Todavia, para um coletivo viver em harmonia, é necessário um ingrediente especial chamado aceitação. É necessário, mais do que nunca, aceitarmos uns aos outros. Cada um com suas funções e missões, cada um com sua realidade, individualidade e sua vida.
Não queira viver a vida da outra “célula”. Viva a sua e, de preferência, em harmonia com a “outra célula”, pois vocês são interdependentes e integrantes de algo maior.
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Você pode não concordar, mas você pode aceitar. Aceite e siga em frente. Aceite e colabore com o coletivo. Busque harmonia, assim como nossas células em nosso corpo, que estão sempre buscando a harmonia e o equilíbrio. Caso contrário, a desordem pode surgir, do mesmo modo quando uma célula resolve atacar outra — e doenças, muitas vezes até incuráveis, podem aparecer, aí nem o corpo resiste. Cuidemos uns dos outros e sejamos cada vez mais “Um”, cada vez mais “Um Coletivo Humano”.