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Onde estão as palavras nunca escritas?

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“Futuras gerações terão o que não temos, isto é, uma nova forma de escrever, falar, se expressar. Antigamente se dizia “vosmecê”, depois ficou “você”, hoje em dia se escreve “vc”. Será que chegaremos em “v”?

Tudo no tempo mudo, porquanto o tempo é movimento e a modernidade traz consigo um período considerável como moderno para elencar o inédito das coisas no mundo” — Filósofo Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Muitas palavras mudaram no tempo. Mesmo tendo o mesmo significado, muito se mudou as palavras. Aqui no Brasil temos linguagem coloquial específica de cada região, algo muito peculiar do Brasil; pouco se vê coisa parecida no mundo. Apenas em pouquíssimos países, porém não na mesma proporção em relação ao Brasil.

Palavras nunca escritas, onde estão?

Seria no futuro óbvio ou existem em oculto?

Palavras “infaláveis” podem ser escritas para qualquer um ler?

Onde está você, que só enxerga o limite que se permite?

Será que ao avançar sobre a posse dos saberes, elencar conhecimento e pesquisar, será que não surgiria o inédito? Pense!

Onde estão as palavras nunca escritas? Ou coisas nunca escritas?

Gerações futuras obviamente terão estranhamento com minha geração, assim sempre foi pelo fato de que os jovens chamam os idosos de ultrapassados. Isso é uma falta de consciência da vida, pois a pessoa idosa não passou; ela contempla a geração que lhe rótula de ultrapassado. Os jovens não usam a consciência em sua maioria ao afirmar uma coisa assim. O idoso não é velho; ele é experiente. Velho é tudo que nasceu pronto, tipo geladeira, televisão, cama etc… O ser humano não nasce pronto, perfectus, “pronto até o fim”. Não! O ser humano adquire conhecimento e experiências, logo não é ultrapassado, apenas chega uma idade em que o inédito, para ele, não faz tanto sentido por diversos motivos.

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A filosofia, por exemplo, nunca envelhece. Ela se torna cada vez, principalmente nos dias atuais, tão atual quanto no século XVIII. Estamos à procura exatamente do quê?

Palavras novas? Sério mesmo? Você acha que aquilo que não foi escrito pode estar oculto dentro de um poeta, de um filósofo? Talvez essa pergunta não possa ser precisamente respondida para finalizar um afã. Estamos vivendo momentos únicos em nossa geração e muitas informações, artigos, palavras, letras por toda a Terra estão sendo registrados a uma velocidade incalculável. São muitas pessoas escrevendo no mundo todo, assim, pode, sim, ocorrer o inédito das palavras.

A linguagem escrita mudará sempre suas estruturas textuais por motivos óbvios do tempo, contudo sua intenção pode permanecer igual.

Temos ainda o problema da interpretação de textos, que é gravíssimo no Brasil. Infelizmente na escola pouco se aprende de redação, textos longos, livros e ensino correto da interpretação das intenções, ou seja, má interpretação do espírito das letras em textos, livros e outros. Um autor escreve com um propósito de alcançar dado objetivo específico de compreensão do leitor. Se o leitor não tiver costume de ler livros, não poderá compreender um texto complexo por faltar atenção e experiência de saber interpretar os espíritos. Isso, eu, Nilo Deyson, como filósofo, dou nome de discernimento dos tempos e intenções de um texto. Observando época da escrita, contexto histórico, social, político, religioso e outros. O leitor no Brasil ainda não lê como deveria ler, sem falar que temos pouquíssimos leitores — e o problema disso se reflete nas escolhas nas urnas. Na Suécia, por exemplo, é comum ver um cidadão na rua andando com um livro nas mãos, no metrô, no busão.

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Enfim, existem palavras que existem, porém que ainda não fazem parte do vocábulo de quem ainda não elencou o mesmo em suas faculdades mentais. Contudo temos um problema maior para verificar, que foge ao alcance das pesquisas simples: saber onde estão e como achar palavras não existentes em nosso convívio. Elas aparecerão no futuro e podem, ainda assim, estar entre nós. A linguagem jurídica, por exemplo, é uma linguagem técnica, da qual, eu, por turno, mesmo não sendo advogado ou da área jurídica, utilizo para quem compreender a linguagem das letras específicas, diminuindo os interstícios entre dificuldades da interpretação.

Domine todas as teorias e técnicas possíveis, letras e ciências; entretanto, ao encontrar um coração humano, seja apenas um coração humano.

Sobre o autor

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Sou filósofo, escritor, poeta, colunista e palestrante.
Meus trabalhos culturais estão publicados em diversas plataformas. Tenho obras e livros publicados.

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Sou uma incógnita que deve ser lida com atenção e talvez somente outras gerações decifrem meu espírito artístico. Sou muitos em mim e todos se assentam à mesa comigo. Posso não ser uma janela aberta para o mundo, mas certamente sou um pequeno telescópio sobre o oceano do social.

Contato:
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