Estou assistindo a uma série da Netflix chamada “Maria Magdalena”. Ela conta a história dela — que, aliás, é lindíssima e pesada — e, claro, toda a história de Jesus. O que é mais “interessante” — leia aqui como uma sincronicidade — é que ao mesmo tempo eu resolvi aprofundar meus estudos sobre física quântica. E não é que as duas coisas estão lotadas de “coincidências”?
Confesso que meus estudos sobre física quântica ainda são minúsculos perto das coisas que sei que as pessoas conhecem. Algumas das coisas eu já sei bem — como a tal experiência da dupla fenda e seus significados — mas são conceitos bastante novos e quase intuitivos, o que faz dessa ciência algo ainda mal-visto pelo paradigma atual. Mesmo assim, eu me deslumbro ouvindo algumas das frases de Jesus e entendendo aquilo pelo padrão da física quântica.
Uma das coisas mais interessantes são as curas que Jesus fazia. Ele curava com o poder das mãos, somente as impondo. Até que um dia uma mulher doente apenas tocou nas vestes dele e se curou na hora. Ele mesmo diz para ela e todas as curas posteriores que o que a curou não foi ele, mas a fé dela. A fé que ela depositou na cura que ele poderia proporcionar foi o que curou suas feridas.
E isso é física quântica. Se pensarmos na dupla fenda e no fato de ela mudar quando um observador está presente ou não, explica por que a fé — sozinha — tem o poder de curar. Se você acredita piamente em algo, isso vai ser uma verdade na sua vida — e vejo isso acontecer com centenas de pessoas que atendo todos os anos.
Outro dia mesmo conversava com uma amiga sobre o poder de sedução de uma moça que conheci uma vez. Ela era amiga de uma prima — era mais ou menos os anos 2000 — e não morava no Brasil. Um dia, íamos todas sair e essa moça estava no Brasil e foi chamada. A minha prima me alertou: “Você não tem ideia de como essa moça chama atenção dos homens”. Eu, que na época não tinha ideia do que era autoestima, perguntei se ela era muito bonita e ouvi um: “Mais ou menos”.
Quando a moça chegou, ela era enorme de gorda. Eu, que também era e odiava aquela minha condição, dei risada. Como uma moça gorda poderia chamar atenção dos homens? Eu era gorda e ninguém — absolutamente ninguém — me olhava ou pedia meu telefone. Eram os anos 2000, antes do boom das redes sociais e do empoderamento do corpo gordo.
Passei o resto da noite com a boca aberta, pensando em como aquilo era possível. Os caras paravam o carro com ela dentro do carro escuro, para pedir o telefone dela. Ela ganhou dois bilhetes — um com um drink e outro com uma sobremesa — enquanto tomávamos um lanche, e até os rapazes comprometidos não conseguiam disfarçar o desejo. Era uma loucura.
Conversei com ela que disse que não sabia por que isso acontecia. Ela tinha um namorado nos EUA e disse que mesmo lá era isso o tempo todo. Quando perguntei se ela se achava bonita, ela riu com o canto da boca — como se não tivesse entendido a pergunta, então falou “é claro”! E a partir daquilo eu entendi que não me faltava beleza física, mas confiança.
A confiança, a fé dela em si mesma e no poder que ela exercia sobre os homens faziam aquilo. Hoje eu entendo que é a mesma fé e confiança que Jesus usava para curar os doentes ou que alguém usa para conquistar seus objetivos.
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Jesus dizia que não se podia duvidar, senão não funcionaria. Quando Pedro tentou curar e não conseguiu porque ficou ouvindo as pessoas ao redor dizendo que não poderia, Jesus falou que ele só não conseguia por falta de fé, por ter ouvido as pessoas. Esse é o maior poder que Jesus nos deixou e que a física quântica agora explica.
E sim, ainda tem muitos outros aprendizados nesse seriado que eu recomendo fortemente. Assista com o coração aberto e as crianças longe da sala, porque tem muitas cenas fortes. Mas ensina tanto sobre coisas tão antigas, mas tão verdadeiras. A fé move, sim, as montanhas. A física quântica — depois de dois mil anos — agora consegue explicar isso. E muito mais.