O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, não é uma data feliz. Isso porque essa comemoração é um lembrete de que as mulheres não vivem em condições iguais às dos homens e que a sociedade ainda precisa percorrer um exaustivo caminho para que haja equidade e liberdade para elas.
Sendo assim, a data é um símbolo de luta e também pode ser uma oportunidade para reformular a visão que temos sobre as mulheres na sociedade. Elas não são um acessório para os homens e não são condicionadas a eles. Elas são as protagonistas das próprias histórias e exercem papéis fundamentais na reescrita da história do mundo.
Portanto, se você quer fazer parte da mudança de paradigmas e ampliar as suas referências, acompanhe as sete mulheres inspiradoras que apresentamos, a seguir. Cada uma delas provoca um impacto positivo no mundo e pode transformar sua forma de ver a vida.
7 mulheres inspiradoras para conhecer no Dia Internacional da Mulher
1) Giovana Heliodora
Giovanna Heliodora é historiadora e comunicadora. Além de ser colunista do BuzzFeed Brasil, ela trabalha como speaker no TEDxSãoPaulo. Nas palestras, nos textos e nas redes sociais de Giovanna, ela compartilha a experiência de ser uma mulher trans, motivando a população a inserir e acolher essa parte da sociedade, além de estimular que as pessoas sejam fiéis a quem elas realmente são.
Instagram: @transpreta
2) Taís Araujo
Taís Araujo é atriz e apresentadora. Ao longo da carreira que construiu, demonstrou que as mulheres pretas podem e devem explorar as próprias potencialidades. Nos últimos anos, ela adotou uma postura ativa no combate às desigualdades no Brasil, posicionando-se sobre questões de gênero e de raça. Nas redes sociais, Taís divulga projetos sociais e inspira mulheres a se amarem, independentemente das aparências que tenham.
Instagram: @taisdeverdade
3) Liu Olivina
Liu Olivina é ilustradora e escritora que produz livros infantis sobre candomblé e umbanda. Além de demonstrar a importância do contato com a natureza e do desenvolvimento do autoconhecimento, ela faz parte da renovação da visão sobre as religiões africanas no Brasil. Dessa maneira, o trabalho dela é uma maneira de combater a intolerância e de despertar o contato com a própria interioridade.
Instagram: @liuolivina
Livro: “Ciranda em Aruanda” – 2021
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4) Djamila Ribeiro
Djamila Ribeiro é filósofa, acadêmica e escritora. Ainda que atue como colunista no jornal Folha de S.Paulo, ela se tornou conhecida por ser uma ativista nas redes sociais, falando sobre feminismo negro e sobre a importância da luta antirracista. Ao falar sobre esses temas de forma didática, Djamila facilita o acesso da população a essas questões urgentes, fomentando-as no debate público.
Instagram: @djamilaribeiro1
Livros: “Pequeno Manual Antirracista” (2019), “Lugar de Fala” (2017), “Quem Tem Medo do Feminismo Negro?” (2018) e “Cartas para Minha Avó” (2021)
5) Shantal Verdelho
Shantal Verdelho é influenciadora digital e empresária, fundadora de três marcas. Além de se posicionar sobre temas sociais e de divulgar projetos com esse foco, ela fala sobre a experiência de ser mãe de forma honesta e sobre os desafios de gerir os negócios que desenvolveu. Com uma vida de altos e baixos, ela aproveita as situações negativas como motivação para seguir em frente e fortalecer outras pessoas, transmitindo uma mensagem de superação.
Instagram: @shantal
6) Kamila Hee
Kamila Hee é maquiadora e influenciadora digital. Por ser filha de coreanos em uma sociedade racista, ela demorou para enxergar a própria beleza natural. Porém, conforme cresceu, conectou-se com a identidade asiática e começou a inspirar outras pessoas amarelas a fazerem isso. Dessa maneira, Kamila destaca a beleza da cultura e dos traços asiáticos, acolhendo pessoas que integram essa etnia.
Instagram: @kamilahee
7) Malala
A ativista paquistanesa Malala Yousafzai que foi a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel. Embora todo o conteúdo que ela produz nas redes sociais seja em inglês, é possível acompanhar a luta pelos direitos das crianças por meio dos livros que Malala escreveu. Com base nas reflexões da ativista, o mundo tem a oportunidade de olhar mais atentamente para as crianças, sobretudo no que diz respeito à educação delas.
Instagram: @malala
Livros: “Eu Sou Malala” (2013) e “Longe de Casa: Minha Jornada e Histórias de Refugiadas pelo Mundo” (2019)
Com base no conteúdo que preparamos, você já tem sete novas referências de mulheres para acompanhar. É importante continuar buscando por nomes que fazem a diferença na mentalidade da população e que promovem uma mudança positiva no mundo, estimulando a luta contra as desigualdades. Faça parte desse movimento!