Pacientes que possuem resistência a tratamentos e acabam abandonando a terapia. E por que isso acontece?
Em meu estudo publicado pela revista Ciência Latina, podemos ver que muitos pacientes que buscam ajuda profissional para lidar com suas emoções e sentimentos acabam tendo, num primeiro momento, um certo desconforto com suas próprias questões, o que acaba gerando uma vontade de mudar o outro para si, não mudar suas próprias atitudes.
Como psicanalista e biólogo, creio que, ao contrário do que muitos pensam, a terapia é um processo personalizado para cada paciente, sendo feito sob medida para suprir as necessidades e as problemáticas de cada indivíduo.
Por mais que a terapia funcione para que os pacientes se percebam, se ouçam e se vejam, infelizmente ainda são constantes casos em que pessoas regridam em seus processos, e o maior fator causador disso é o abandono terapêutico de forma precoce.
Sendo assim, não basta o terapeuta trabalhar para reduzir a intensidade de dois sintomas, mas sim buscar alternativas para que ambos os distúrbios sejam reduzidos, fazendo0se de extrema importância e visando rapidamente a melhora da dor, a retomada do funcionamento psicossocial e a prevenção de episódios futuros, por exemplo.
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O abandono terapêutico se refere às situações de interrupção do processo terapêutico que estão associadas a diversos fatores, como características do paciente, do terapeuta, da técnica e do setting de trabalho, incluindo tanto atendimentos realizados na clínica privada quanto em serviços de saúde comunitária.
Ou seja, as situações associadas ao abandono psicoterápico são importantes fontes de informação sobre cada processo terapêutico, o que possibilita a compreensão dos fatores que estão envolvidos e, consequentemente, na eficácia dos atendimentos.
Neste meu artigo, você pode complementar sua leitura e o entendimento desse tema com toda profundidade: