Durante os últimos 2 anos, qual mulher não teve a sua vida revirada do avesso, principalmente aquela que é mãe?
Pelo que tenho visto, lido e acompanhado nestes tempos de pandemia, a sobrecarga em cima de nós, mulheres, aumentou ainda mais. Os afazeres domésticos, cuidar dos filhos, dar conta do trabalho, dos estudos, da família, das dores do confinamento, da volta ao presencial, das idas ao terapeuta… Além de vários casos de violência doméstica também terem tido um aumento gigantesco, as separações, os rompimentos, as discussões por política e vacina… Muitas mudanças, perdas, ganhos, encontros e desencontros.
Podemos dizer que de 2020 até agora, a grande maioria das pessoas vem passando por grandes transformações internas e externas e que muitas pessoas tiveram que aprender a lidar com as suas angústias, frustrações, medos, vontades e dúvidas. A vida veio e mostrou tudo para cada um de nós — tanto o nosso lado belo quanto o lado que não é tão belo. Foram e ainda são momentos de transformação, transição planetária e muita desconstrução humana.
Vejo que estes são momentos altamente desafiantes e que, apesar de dar um frio na barriga, quem souber olhar para estes momentos de frente e encará-los sem medo de seguir adiante provavelmente poderá se tornar um ser mais forte, resiliente, compassivo, mais fraterno, menos egoísta e menos orgulhoso, aprendendo a valorizar a família, as amizades, a vida, que é passageira e efêmera, e entender e se lembrar de que tudo pode mudar a todo instante e em qualquer lugar.
Agora a pergunta que quero deixar pra ti é a seguinte: Se você ainda não parou para olhar pra dentro de si com compaixão, sem julgamentos, com olhar curioso, observando as suas ações, pensamentos, sentimentos e sensações a cada desafio que a vida te trouxe e te traz, se você ainda não se deu este tempo de olhar com vontade para si e para as suas relações de forma franca e verdadeira, que tal separar alguns minutos do dia para começar? Que tal começar a fazer esse exercício diariamente e sair do piloto automático?
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Depois me conta por aqui como está sendo esse processo por aí.
Um forte abraço.
Com amor,
Seguimos.
Merikol