Nosso momento é cada vez mais sombrio
Distorcido da realidade
Não sendo possível verificar a verdade
Tudo vai ficando cada vez mais distante de nós.
A impunidade se multiplica como erva daninha
Geradora de caráteres duvidosos
Em nada contribuindo para o desenvolvimento social
Nos fazendo, somente, permanecer no lugar de onde nunca saímos, de fato.
Lucros e ganhos
Somos escravos do Império
Submissos, em pleno século 21
Estamos nas mãos dos predadores e gananciosos.
Com o aumento da mortalidade, surgem os novos milionários.
Tornando-se comum aos nossos olhos
Não queremos pensar em sua origem
Tememos descobrir, o que, lá no fundo, já sabemos.
Pensar sobre a origem dos fatos é cansativo demais
É um caminho sem volta das perturbações
É se comprometer até a alma
É morrer sabendo que já fracassou.
Ser individualista, é o que realmente precisamos
Viver sob o efeito das mentiras
Racionalizar e generalizar na medida do possível
Escolhendo o momento que quero desfrutar.
Todos os dias, homenageamos quem nos tira todo o sangue
Como vampiros que nos espreitam pelas sombras
Gemendo na escuridão dos quatro cantos do mundo
Exigindo o nosso sangue fresco.
Nos julgamos incapazes de ver a verdade a nossa voltar
Não percebemos que somos a única solução
A única estaca que pode atravessar o peito do demônio
O arcanjo da justiça.
Memorial da verdade
Dia ensolarado pela vida
Individualidade sendo compartilhada
Administrando as doses homeopáticas de amor.
Lugar de paz, construído e organizado pelo coletivo
Nós, você, eu
Já não suportamos mais tantas maldades
Com licença!
Precisamos, agora, nos amarmos.
O amor é o exercício que precisamos praticar com urgência
Para desfazer todo o rancor entranhado em nosso ser
Só precisamos nos permitirmos, para começarmos a transformação.
Comece com um passo de cada vez
Deixando que a prática de cada exercício lhe dê a experiência
Experiência que, quando menos esperar, estará plenamente envolvido
Absorvido no amor que tudo reconstrói.
Pré-lançamento
Como humanidade, neste momento, passamos pela História; somos parte dela e enfrentamos mais esse desafio que nos coloca diante de nossos maiores medos. Como já disse um poeta: “O medo cega os nossos sonhos”. E sonhos são carregados de sentimentos, desejos de realizações. Nestes tempos, sonhemos! O medo é natural, ele protege a vida, mas o sonho a impulsiona. O Amor, a beleza, a arte, a música, a poesia, é tudo isso que move o sonho humano. Convidamos todos a manterem o foco em seus sonhos e esquecerem seus medos. Mergulhar numa boa leitura em vez de ligar a TV nos noticiários. Ouvir uma boa música, contemplar uma linda paisagem, uma arte. Respirar fundo e alcançar a certeza de que tudo isso passará, para que os nossos sonhos se realizem. Cuidem-se, também, interiormente. Resistiremos com poesia no coração.
Sobre o autor
Carlos de Campos nasceu em Biritiba Mirim, São Paulo, em 1980. Apaixonado por Poetrix. Em 2017, começou a escrever seus versos nas redes sociais, expressando-se de maneira profunda – em reflexões e observações sobre a condição humana, entre outras – e analisando sua organização, atuação e intempéries emocionais, de forma leve, porém, concisa e incisiva. Não se deixando condicionar por padrões, investigando, atentamente, os recônditos mais conflitantes da existência e expressando-os, poeticamente, através do seu minucioso olhar.
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