“Sabe quando você para no sinal de trânsito e, de repente, tudo para com você?
Não é aquele “parar” físico e obrigatório dos movimentos interrompidos. É um interrompimento da vida mesmo e do ato de pensar compulsivamente sobre ela.
É como se você estivesse agora em comunhão com todo mundo que está ali esperando o sinal abrir. Tantas pessoas num mesmo momento e cada uma a seu modo e todas impedidas de prosseguir.
E o bonito disso é que o sinal depois de um tempo vai abrir e vai todo mundo caminhar novamente em direção a algo, na velocidade que der e do jeito que puder.
Depois que compreendi essa lógica, alguma coisa mudou em mim.
Percebi que tudo tem o seu fim e o propósito de ser, mas que, no final, o sinal vai abrir, no seu tempo, para todos nós continuarmos a jornada.”
Essa metáfora com o semáforo me fez refletir.
Peguei-me imaginando quantas vezes os “sinais” da vida estavam ali escancarados diante de mim e por algum motivo eu não consegui perceber. Talvez tenha sido por falta de experiência à época, por falta de coragem em enfrentar tais desafios ou por um outro motivo qualquer.
O fato é que eles, “os sinais”, sempre estiveram presentes na minha, na sua, nas nossas vidas. E sempre estarão. A vida está repleta de sentido, de significado e, portanto, de sinais.
Você também pode gostar
Com o tempo, ganhamos ferramentas que nos permitam identificar de maneira mais “natural” os “pormenores”, os “detalhes” presentes em todas situações e, assim, por meio de uma análise que combine experiência vivida e maturidade emocional, conseguimos tomar decisões mais acertadas.
As escolhas, quando não alinhadas ao nosso projeto de vida, trazem-nos angústia e sofrimento.
“Viver é isto: ficar se equilibrando o tempo todo entre escolhas e consequências. – Sartre”