Quantas vezes esperamos ansiosos pelo final de semana, projetando naquele sábado ou domingo, que deverá ser perfeito, o reconhecimento das nossas angústias, tristezas e frustrações?
Assim sendo, o decorrer da semana é só mais um ensaio para o grande show. Feriados, finais de semana e pequenas folgas passam a ser os objetivos da nossa experiência. Somente ali estamos por completo, vivendo tudo o que idealizamos, saboreando o momento como quem sabe que aquele instante de prazer e felicidade tem hora, minuto e segundo para acabar.
A vida nesse cenário tem hora marcada para acontecer.
“Quantos finais de semana existem na sua semana?”
Agora, imagine aquelas pessoas que já se cansaram dos finais e anseiam as férias. Sim, os finais se tornaram extensões do meio e todo o resto é expectativa pelo que virá. A vida é uma mera pretensão, o “ensaio” perfeito.
“Tudo poderá acontecer. Inclusive nada.”
Enquanto as tão sonhadas férias não chegam, enquanto os finais ainda estão longe, enquanto os “meios” forem só o que de mais interessante acontece, o que faremos?
Será que somos tão condicionados a esse tipo de pensamento, ao “ensaio”, ao anseio desenfreado, que não enxergamos qualquer saída? Afinal, será que a realização passa realmente por uma saída?
“O resto todo é a vida”
Acredito que a resposta a essas perguntas passa pelo entendimento do que é felicidade. Envolve a compreensão do que é ser realmente feliz.
Em termos de experiência, o que acontece no meio de semana, no final, nas férias ou na sua folga pouco importa.
O que de fato faz diferença é a interpretação que você faz desses momentos. “O mundo dentro do seu mundo”.
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E a vida é imensa, no “início, no fim e no meio”.
Pense nisso!
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