Lembrei-me de uma simples conversa que tive com um velho amigo. Ele perguntou-me por qual motivo não participava do corpo místico de Cristo (Igreja). Respondi-lhe que aquilo estava anulado de minha natureza.
Com uma tonalidade seca e balanceada, ele lamentou pela minha fatídica resposta.
Bem, nunca fui crítico de nenhuma religião. Acho que ela possui um antídoto para a natureza humana, que é fraca e débil.
Sanidade é um termo desconhecido para os habitantes do século 21, digo isso por curiosidade. Não, talvez não. O cristianismo é aquilo que mantém esta sociedade em pé. Os críticos poderão contestar minha tese, mas responder com precisão e silogismo será impossível.
Retornando ao primeiro parágrafo, não irei justificar minha decisão. Acho que Jesus anda muito ocupado com outros assuntos.
Entendo que Epicuro, em seu paradoxo, tentou afirmar que não existia um Deus pessoal, ou seja, um ser divino que se importasse com sua criação e que talvez tivesse criado alguma lei que regesse o universo e depois decidiu sair e acabou se esquecendo de sua criação.
Não, Santo Agostinho respondeu satisfatoriamente essa temática. O que gostaria de dizer é que Jesus olhou para minha pessoa e disse: “Eu também não te condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado”. O que posso dizer? Bem, não sei.
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O que posso afirmar categoricamente é aquele precioso dito do professor Olavo de Carvalho: “O mundo, afinal, é um dos tradicionais inimigos da alma.” Possivelmente acabei perdendo nessa batalha, todavia é corretíssimo dizer que ainda tenho uma guerra pela frente.