Você já ouviu falar na Síndrome de Burnout ou simplesmente Burnout? Diretamente ligada ao ambiente de trabalho, a síndrome de Burnout vem sendo muito mais falada nos últimos anos.
Nossa saúde física e mental é o resultado da forma que vivemos, das escolhas que fazemos e de como nós nos relacionamos no dia a dia. No momento atual, é cada vez mais comum que as pessoas lidem com quadros de ansiedade, depressão e crises de pânico.
Burnout em detalhes
O que é o Burnout?
Desde o dia primeiro de janeiro deste ano, o Burnout foi incluído na Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS) como doença ocupacional.
A Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é uma doença mental que surge no ambiente de trabalho, que consiste em estresse crônico, ansiedade, despersonalização, tensão, baixo sentimento de realização e desgaste e exaustão emocional.
Num cenário pós-pandemia de crise econômica, crescem muito os números de desemprego e a pressão para se manter no trabalho. Isso faz com que automaticamente as pessoas estejam mais preocupadas e tensionadas em relação ao próprio trabalho.
A psicóloga Mércia Alves da Terapize – Terapia Online nos diz que: “A síndrome de Burnout é um distúrbio emocional e tem como sintomas a exaustão extrema, esgotamento físico e o estresse. A principal causa desse distúrbio é justamente o ambiente do trabalho.”
Causas do burnout
A principal causa do burnout é justamente a carga excessiva de trabalho, mas há fatores que acabam contribuindo para que esse quadro se agrave.
Alguns dos fatores que podem desencadear ou agravar um quadro de burnout são os trabalhos que acontecem sob muita pressão, com carga horária muito extensa, em ambientes onde a competitividade é muito estimulada, com alto grau de responsabilidade e com metas muito difíceis de serem atingidas.
Sintomas de Burnout
Na maioria das vezes, os sintomas do burnout aparecem de forma branda e vão se agravando com o passar do tempo. As pessoas geralmente acham que só estão cansadas e que logo vão se sentir melhores. Entretanto, o Burnout é uma síndrome que evolui e se agrava muito rápido, se transformando em quadros graves de ansiedade e depressão.
Por isso, caso você perceba que traz uma grande parte dos sintomas a seguir, o ideal é procurar ajuda especializada:
- Sentimentos de fracasso e insegurança
- Labilidade emocional
- Pensamentos disfuncionais e negativos
- Alto nível de exaustão física e mental
- Dificuldades de concentração
- Dores de cabeça ou musculares
- Alterações no sono e no apetite
- Sentimento de incompetência
- Insônia
Tratamentos para o Burnout
O acompanhamento de um profissional no caso da Síndrome de Burnout é essencial. Um psicólogo poderá auxiliar o paciente na identificação dos causadores da síndrome e identificar ferramentas para lidar com ela no dia a dia.
Pode se fazer necessário, além da psicoterapia, o acompanhamento psiquiátrico para que sejam administradas medicações de suporte ao paciente também. Ansiolíticos e antidepressivos são algumas das opções mais comuns nesse caso.
Como lidar com o Burnout no dia a dia
Adicionar alguns hábitos na rotina pode ser muito importante na prevenção do Burnout e também para líder no dia a dia com a síndrome.
Praticar atividade física pode ajudar a aliviar o estresse diário e relaxar, e se for possível, se exercitar ao ar livre pode ser ainda mais eficaz, mas nada que instigue a competição.
A meditação também pode ajudar no relaxamento e no bem-estar emocional. Meditar aumenta os níveis de concentração e traz mais controle dos pensamentos disfuncionais e pessimistas.
A psicóloga Mércia Alves da Terapize – Terapia Online nos traz algumas dicas para inserir na rotina para lidar de uma forma mais leve:
1 – Tenha uma vida social ativa: se, na maioria das vezes, você está bastante cansado e acaba indo de casa para o trabalho e vice e versa, quando chega no final de semana você só quer descansar, mas é preciso socializar, conversar com pessoas que você goste, dar boas risadas e se divertir.
2 – Conheça mais sobre a si mesmo: o primeiro passo é investir no autoconhecimento, ou seja, conheça sobre suas crenças, valores, comportamentos e sua identidade. A melhor forma de fazer isso é através de um profissional capacitado: o psicólogo.
3 – Organize seu horário de forma flexível: tenha pausas ao longo do dia. Elas aumentam não só a produtividade, mas também a criatividade.
Quando é hora de pedir ajuda?
Se você perceber que está difícil demais lidar com o estresse e com a sobrecarga, ter atitudes de enfrentamento ou que o trabalho está tirando seu sono, te deixando pressionado ou desmotivado, prejudicando sua rotina e desempenho, está na hora de buscar ajuda!
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Ter uma rede de apoio é muito importante, mas, sobretudo, buscar ajuda de um profissional, pois assim você conseguirá identificar as causas do que vem enfrentando e descobrirá ferramentas para lidar. A terapia pode ajudar.
