Sempre achei q eu era uma pessoa que odiava rotina, que não gostava do trivial e que se incomodava muito em estar sempre no mesmo lugar. Eu achava que isso era coisa de signo e que liberdade era estar sempre em movimento, viajando, conhecendo mil pessoas, cultivando mil amigos.
Hoje vejo que é o contrário. Liberdade é sentir paz em qualquer lugar!! Ser livre é não ter que estar sempre correndo atrás de alguma coisa nova para sentir felicidade!
Faz 5 anos que viajo para o mesmo lugar no ano novo, ou seja, não há novidade por aqui. Não há desafio. Não há surpresa. E hoje, pensei sobre isso…
Rotina, trivialidade e calmaria são sinais de maturidade. Não me lembro de ter me sentido tão plena aqui, nesse mesmo lugar, como dessa vez.
Sempre relaciono o “viver a vida” com o que faço em cima do tapetinho de Yoga. E assim como numa prática de Yoga existe o fluir da respiração e dos movimentos, também existe a permanência em posturas, as retenções com e sem ar, as pausas.
E hoje entendi que a vida é isso aí, a ambiguidade de tudo.
Movimento e pausa. Novidade e mesmice. Euforia e tranquilidade.
Não se alcança paz interior sem a verdadeira Verdade. E não se encontra a verdeira Luz se não houver silêncio e pausa. Simples assim.
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Estar no mesmo lugar e com as mesmas pessoas tantas vezes seguidas, me mostrou que sempre é possível inovar o olhar e enxergar que felicidade, definitivamente, vem de dentro.
Namaste.
Felizes os que têm consciência de sua necessidade espiritual, porque a eles pertence o Reino dos céus.”
Mateus 5:3