Antes de mais nada, é preciso desmistificar a ideia de que sexualidade se resume ao sexo. Essa é uma visão reducionista e errônea sobre esse conceito, que, na verdade, é bem amplo. Pode-se dizer que a sexualidade humana é a energia vital da vida, ou seja, tudo está interligado a ela. A forma como nos expressamos, seja através da fala ou do comportamento, para quem destinamos o nosso afeto e libido, como nos identificamos, homem, mulher, os dois ou nenhum deles, as transformações que nosso corpo sofre ao longo da vida, para onde canalizamos essa energia — trabalho, família, amizades, enfim, tudo está atrelado ao espectro da sexualidade.
Muitos acreditam que a terapia sexual é destinada apenas a pessoas que querem melhorar seu desempenho sexual, porém, como já dito, a sexualidade humana não se resume apenas ao sexo. Sendo assim, a terapia sexual é destinada a ajudar pessoas e casais monogâmicos e não monogâmicos, que estão em sofrimento por condições físicas, emocionais e/ou psicológicas, a terem relacionamentos satisfatórios e viverem sua sexualidade de forma plena e satisfatória.
Esta área de atuação é destinada ao tratamento de disfunções sexuais, como anorgasmia, baixo desejo sexual, disfunção erétil, ejaculação precoce, transtorno da dor gênito-pélvica, questões de gênero, autoestima, a população LGBTQIAP+, relacionamentos amorosos, a pessoas com desejos sexuais considerados atípicos (parafílias) na mudança de hábitos e autoaceitação (desde que o comportamento sexual não fira outras pessoa e tenha consentimento). Ou seja, de forma resumida, a terapia sexual está focada em ajudar as pessoas a cultivarem a saúde sexual, que é um dos direitos sexuais, e viverem suas vidas de forma mais satisfatória.
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É importante ressaltar que somente profissionais de medicina e psicologia, com especialização em sexualidade, estão aptos a atuar com a terapia sexual, já que as razões para as pessoas buscarem ajuda, como já supracitado, podem ser físicas, emocionais e psicológicas.