Chegamos à parte final desta palestra que introduz a importância de nos ocuparmos com a geometria na natureza.
Fazendo um retrospecto, nos foi mostrado, passo a passo, que a profusão de formas que vemos nas flores, frutas, em cristais (até mesmo no de gelo), na ordem que existe na disposição dos planetas, têm como base formas e proporções geométricas.
Vimos que a base para a Criação, na natureza, se encontra na proporção áurea, que, por sua vez, é determinada pela sequência de Fibonacci — relembrando 1,1,2,3,5,8,13,21… um crescimento a partir da unidade, sendo harmônico e sendo também a base para a única proporção de dois termos. A parte menor (minor) está para a parte maior (major) assim como a parte maior está para o Todo. Podemos, aqui, fazer uma analogia e encontrarmos uma grande chave para uma busca de harmonização com a Fonte, o Todo, o Criador, Deus. Nesse caso, nossa personalidade estaria relacionada, integrada, subordinada à nossa alma, assim como a nossa alma está relacionada, integrada, subordinada à Fonte, ao Todo.
Seres individuais são apenas uma forma de percepção causada pelos nossos cinco sentidos físicos, que nos informam apenas sobre a parte material da realidade. Mas a realidade consiste em muito mais. E para sermos capazes de aprender a nos movermos com segurança pela vida, necessitamos desenvolver sentidos internos, tais como a intuição, a presença, o desapego, bem como a atenção aos sinais de nosso corpo.
É extremamente importante redescobrir nossa casa interna, habitá-la, sentir prazer em estar na nossa própria companhia. E o estudo da geometria sagrada, da qual a geometria na natureza é parte, pode nos ajudar muito. “Como?”, você perguntaria. Partindo da minha experiência, é desenvolvendo, aguçando a nossa percepção, mostrando o invisível por detrás do visível. Um grande poeta iraniano chamado Rumi dizia: “O visível é a ponte para o invisível” e “Novos órgãos de percepção são criados através da necessidade, por isso aumente a tua necessidade”.
Assim como os músculos podem ser treinados, tanto a percepção do visível quanto a do invisível também podem ser treinadas. E o que é melhor: com leveza e curiosidade, divertindo-se, assim como uma criança brincando. Isso é assim porque o corpo aprende através do fazer, como andar de bicicleta, por exemplo. Não adianta ler um livro para aprender a andar de bicicleta.
Dito tudo isso, convido você a assistir à parte final do vídeo. Você irá aprender que o Dr. Moon — um físico e químico que participou dos primeiros experimentos que visavam esclarecer a estrutura do átomo — acreditava que essa estrutura era baseada nos cinco corpos platônicos, ou seja, era geométrica. Muitos estudos atuais mostram que ele estava correto. Você verá diversos exemplos de átomos que têm a estrutura de corpos platônicos, como o Berílio (4 Be) — que apresenta a forma de um tetraedro.
o Carbono (6 C) ,que forma um octaedro,
o Silício (14 Si) que forma um octaedro estrelado,
o Paládio (46Pd), no qual todos os corpos platônicos estão integrados, como se vê abaixo.
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Proximamente, você será introduzido à geometria sagrada, ou, melhor dizendo, irá, passo a passo, se recordar de muitos aspectos da Criação que se encontram dentro do mais intimo de seu Ser.