Vamos em frente, porque, de braços dados com o tempo, a vida segue o seu curso.
Estamos em maio, mês que, em sua essência, nos dá referências sobre o amor em todas as suas formas e expressões. É um período que chega se apresentando como um convite para que façamos uma reflexão sobre o que realmente tem importância na vida, sobre o que estamos buscando e o que realmente pode nos levar a subir alguns degraus na nossa escalada evolutiva.
Maio nos mostra a grandeza da vida e o tanto de oportunidades que ela nos oferece.
Desde já, devemos nos atentar para isso e perceber o quanto podemos, com o que temos, diante do tempo que nos foi concedido. O ex-primeiro ministro do Reino Unido, Benjamin Disraeli, disse, certa vez, que a vida é muito curta para ser pequena, ou seja, devemos buscar aquilo que é fundamental para viver, mas sem jamais esquecer o que é essencial e que nos faz grandes para que tenhamos o máximo de plenitude durante nossa curta trajetória.
Etimologicamente, o nome maio é uma derivação do Latim “maius”, em referência à ninfa grega Maia, mãe de Hermes, a qual, na Roma antiga, tinha como equivalente a deusa da abundância e da fertilidade chamada Bona Dea. Naquela época, Bona Dea era alvo de homenagens nos vários festivais que aconteciam neste mês, justamente por ser considerada a deusa da terra, da água, da abundância, da natureza, da soberania, da plenitude, do lar e da família.
Não por acaso, maio é conhecido como o mês das mães e das noivas por ter uma energia que inspira união, prosperidade, intensidade e paixão. Traz em si a representação do amor incondicional, da dedicação física e espiritual que a mulher passa a ter por meio de uma conexão indissociável com a sua natureza de mãe, condição que remete a uma elevação e ligação com o Divino.
A principal marca do mês é a sua referência e dedicação às mães, essa magnífica figura que, como o arcano a Imperatriz do Tarot, reina e nos abastece com o mais nobre dos sentimentos: o amor. Esse sentimento nos convida a mergulhar numa profunda conexão com a Mãe Terra e, assim, perceber e receber toda a sua abundância, sentindo o milagre da natureza que recria, a cada dia, a magia da vida numa explosão multicolorida. Esse é o reflexo de todo o potencial divino.
Portanto, como sua energia reflete o feminino, podemos considerar como o período da mulher Imperatriz, daquela que é exuberante, que se entrega à vida com determinação e que carrega o amor incondicional das mães pelos seus filhos. O mês é também dedicado à Virgem Maria, exaltada como a representante máxima da maternidade. Além disso, é a expressão da fecundidade em vários sentidos, pois traz em si a energia de renovação e de liberdade, provocando mudanças e rompendo padrões.
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Quando chega maio, naturalmente nos conectamos com o arquétipo da Imperatriz e passamos a ver como a vida floresce em cores e amores abundantemente, sentindo exalar no ar o aroma da prosperidade, da generosidade, da criatividade e da fertilidade.
Maio nos ensina a ver a vida com mais alegria e confiança, deixando em todos nós uma sensação de que devemos viver a vida pelo simples fato de que, apesar dos percalços e dos constantes desafios, ela é surpreendente, magnífica e generosa.
Bete Pinheiro