Você já parou para pensar como funciona o processo de absorção de informações pelo nosso cérebro? Provavelmente, a resposta foi negativa. Por ser um processo natural e extremamente rotineiro, não costumamos nos questionar sobre como funciona o entendimento, o aprendizado e assimilação de informações.
As células envolvidas nas etapas para gerar compreensão são os chamados neurônios, que por meio de transmissões energéticas coordenam nosso pensamento, movimento e ações.
Estímulos
Muitos são os fatores que estimulam os neurônios a funcionarem. Durante todo o momento, estamos em contato com diferentes cores, cheiros, sabores, tons, sons e texturas. Experimentados pelos sentidos do corpo humano, esses formatos e sensações são um grande leque de informações para a nossa massa cerebral absorver e processar.
O estudo e o treinamento, em qualquer área, pretende promover um estímulo constante e frequente, para que certo tipo de dado seja sempre interpretado da mesma maneira e gere a mesma reação, buscando aprimoramento de, por exemplo, movimentos ou dinamismo de raciocínio.
Assim funciona o corpo para tudo, seja na prática de esportes ou na realização de contas de matemática.
A música
Dentre as diferentes atividades que o ser humano está apto a exercer, novamente devido aos neurônios e suas substâncias neurotransmissoras e estímulos elétricos, está a de conhecer, compreender e reproduzir sons.
Os efeitos que os diferentes tons sonoros podem gerar em nosso corpo são motivo de estudos e pesquisas ao redor do mundo todo.
A decodificação de ondas sonoras vêm sendo exposta como influente na massa cerebral, ou seja, estudos norte-americanos mostram que indivíduos envolvidos com estudos musicais e expostos, frequentemente, ao entendimento de diferentes sons, têm sua massa cerebral alterada e funções cognitivas relacionadas à linguagem e comunicação aprimoradas.
Este e outros estudos são prova do poder de absorção e desenvolvimento de habilidades do cérebro humano. No caso da música, as áreas do cérebro responsáveis pela percepção de harmonia, ritmo e melodia são diferentemente ativadas e os efeitos no corpo são diversos.
O poder da música
Tais ativações cerebrais permitem a floração de sentimentos específicos e estados de comportamento diferenciados. A música pode ter efeito tanto relaxante quanto excitante, pode desconcentrar, chamar a atenção ou gerar profundo foco.
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Independentemente do efeito em si, é indiscutível seu poder e interferência. Este poder é explorado e estudado por ciências como a musicoterapia e outras que concluem, por meios experimentais, alterações hormonais e nervosas no corpo do homem em presença de alguma música.
O estudo da música, como aprender um instrumento ou compor melodias e letras, tem efeito ainda mais profundo. O desenvolvimento de raciocínio lógico e concentração são constantes, necessários e mais uma prova da influência das diferentes vibrações na composição e funcionamento do cérebro.