Máscaras. Elas podem ser feitas de material rígido ou flexível, com uma infinidade de desenhos e estilos. Mas também podem ser feitas de comportamentos, atitudes e até de sorrisos falsos. Como você se apresenta ao mundo? Você prefere mostrar seu rosto real, com suas ruguinhas e manchinhas, ou usa uma base de alta cobertura para esconder o que considera imperfeições? Indo mais além, qual máscara você usa para se proteger emocionalmente? A máscara da felicidade, fingindo que tudo está bem, mesmo quando não está? Ou a máscara do vitimismo, lamentando como a vida pode ser cruel?
Essas perguntas vão além do simples uso de maquiagem ou de uma peça de fantasia. Elas chegam ao cerne de como você escolhe se apresentar ao mundo. A questão é: você é quem você realmente é ou quem você acha que deve ser para agradar os outros? Vivemos em uma era de mídias sociais, onde tudo parece um grande reality show. Postar fotos de viagens exóticas, jantares luxuosos e sorrisos perfeitos se tornou a norma. Mas o que está por trás dessas imagens?
Será que você está vivendo para postar ou postando para viver? Ou está apenas vivendo para viver? As máscaras que você coloca para se encaixar ou para parecer feliz podem ser exaustivas. É uma coisa ser feliz; outra é querer mostrar que está feliz. E por que essa necessidade de mostrar algo que, no fundo, você sabe que não é verdade? Qual é a necessidade de colecionar curtidas e seguidores? A resposta pode ser desconfortável: talvez seja porque sua autoestima está baixa e o medo de não ser aceito a consome. As máscaras podem parecer uma solução temporária para essas inseguranças, mas, a longo prazo, elas podem se transformar em prisões invisíveis.
E a pressão para manter essa máscara? Ela vem de todos os lados, mas principalmente de você mesma. Você se coloca a expectativa de ser perfeita, de estar sempre feliz, de parecer que tem a vida sob controle. E cada dia, quando você veste a máscara, um pouco da sua energia é drenada. Chega um momento em que o desgaste é tanto que tudo desmorona, e a crise, a depressão e a tristeza chegam sem aviso. E quando isso acontece, a primeira reação é perguntar por que, mas a resposta está na própria pergunta: porque você não está sendo quem realmente é. Está interpretando um papel, vestindo uma máscara diferente a cada dia para se encaixar num padrão que você nem sabe quem criou.
O que você pode fazer para sair desse ciclo? A primeira coisa é reconhecer que as máscaras não são a resposta. Elas podem oferecer conforto momentâneo, mas no fim, deixam um vazio. Você sente que está pronta para se libertar dessas máscaras? Quer ser você mesma, mesmo que isso signifique mostrar seu lado vulnerável ou imperfeito? Se a resposta for sim, então você já deu o primeiro passo. Admitir que a pressão vem de você mesma é um grande começo.
A pergunta é: como começar a tirar essas máscaras? Como começar a ser mais autêntica? A resposta não é simples, mas começa com a aceitação de quem você é, com todas as suas imperfeições. Começa com o entendimento de que você não precisa ser perfeita para ser feliz. Que a felicidade não depende de seguidores ou curtidas, mas de relacionamentos verdadeiros e experiências significativas.
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Então, se você está pronta para jogar fora todas essas máscaras, lembre-se: não há problema em ser vulnerável, em mostrar seu verdadeiro eu. Sim, pode ser assustador no início, mas a verdadeira liberdade vem de ser quem você realmente é, sem precisar se esconder atrás de nada. E a jornada para essa liberdade é longa, mas você não está sozinha. Estamos todos buscando a mesma coisa: a liberdade para ser autêntico, para viver sem máscaras. Está pronta para começar? Eu sei que sim. Vamos nessa, juntas.