Quem nunca julgou alguém e quem nunca foi julgado por outrem nesse mundo? Os julgamentos são muito comuns na vida cotidiana do terráqueo. Por que será? Um aspecto que podemos avaliar é a questão que toda criatura humana tem uma forma de enxergar a vida e tudo que faz parte dela, de acordo com tudo que ele traz em seu íntimo, desde sua criação, vivências e experiências diversas.
Então, é normal que a pessoa crie em sua mente uma forma de ser, pensar, falar e agir peculiares, bem como julgar. Porém, isso acaba envolvendo todos que convivem, conviveram e conviverão com ela, direta ou indiretamente.
Assim, uma pessoa que tem em sua própria natureza o pessimismo e a negatividade, por exemplo, ela olha para os outros com uma desconfiança, achando que sempre vão enganá-la, maltratá-la ou que alguma coisa de ruim pode acontecer a qualquer instante.
Em contrapartida, a criatura que é otimista, olha com mais leveza, aberta a diálogos. Com isso, ambos fazem julgamentos um de forma negativa e o outro de forma positiva, mas quem está certo? Como saber?
Não é possível conhecer ninguém afundo apenas com um olhar, muito menos nos baseando pelo nosso julgamento íntimo, já que este é apenas uma impressão exclusivamente nossa, limitada e muitas vezes errônea, pois nós a desenvolvemos de acordo com tudo que conhecemos e experimentamos.
Portanto, é importante aprendermos a entender que o nosso grau de julgamento é desconexo com a complexidade de cada ser humano, pois o outro que é julgado de fraco, mentiroso, obstinado ou corajoso, comumente tem mais a ver conosco do que com o outro, porque só enxergamos nos outros aquilo que existe em nós.
Destarte, é essencial que entendamos que cada criatura tem uma trajetória de vida única e que ninguém está apto a julgar absolutamente ninguém, já que todos estamos passando por essa Escola chamada de Terra, e isso já diz um pouco sobre todos nós, que todos temos algo em comum, ou seja, praticar a reforma íntima, o autoconhecimento e o desenvolvimento do respeito para com todos e para com a natureza.
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Então, antes de olhar com o filtro julgador para os outros, o mais relevante é olhar para o nosso próprio íntimo e observar o que nos desequilibra, nos limita e nos dificulta o processo de renovação interior. Dessa forma, a criatura pode ficar mais atenta as características intrínsecas próprias do que na dos outros, porquanto cada um é responsável pelo próprio aprimoramento.