“Acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem e onde os ladrões não arrombam nem furtam.” Mateus 6:20
Acontecimentos catastróficos, como os que testemunhamos com as enchentes no Rio Grande do Sul, são sempre motivo de muita tristeza, mas também de reflexão. O que podemos aprender com tragédias de tal magnitude?
Uma das lições é que nada neste mundo é garantido. Nossas posses, conquistadas ao longo de toda uma vida, com muito suor e dedicação, podem ser perdidas em um mísero instante. Temos que entender que tudo é transitório e não existe segurança total para a proteção de nossos bens materiais, quaisquer que sejam eles.
Outra lição é que, em um mundo cada vez mais egoísta, essa pode se tornar uma oportunidade de termos mais empatia pelo próximo, ajudando o semelhante de maneira mais firme e prática, atendendo suas necessidades. Podemos abrir nosso coração de uma forma mais enfática, colocando em ação os ensinamentos espirituais sobre amar o próximo.
Não podemos esquecer também que a natureza cobra seu preço, e todas as ações humanas tem sua contrapartida. As enchentes são o resultado da destruição da natureza, bem como da ocupação irresponsável e irregular das terras. O ser humano deve passar a ter respeito pela natureza, pois também é parte e depende dela, para sua sobrevivência.
Em situações catastróficas como essa, nos resta pensar como somos frágeis perante a vida. Porém, todo sofrimento pode ser mitigado se soubermos reagir de forma positiva, alterando nossos pensamentos e ações, para compartilhar nossos dons e bens com o próximo.
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A lição que fica é para priorizarmos a busca pela sabedoria e pelos tesouros espirituais, que não se perdem nem podem ser roubados, enquanto os bens materiais podem ser perdidos instantaneamente, sem que possamos fazer nada a respeito.
Busquemos, pois, primeiramente os bens espirituais, que o resto nos será acrescentado, na medida de nossas necessidades, e muito além.