As antigas civilizações utilizavam diversas plantas para compor medicamentos que auxiliassem a cura de diversos problemas de saúde.
Não há um consenso sobre quando isto começou. Talvez na pré-história, com a observação de que, quando certos animais ingeriam certas plantas quando não pareciam estar se sentindo bem, logo recuperavam suas energias.
O conhecimento, passado através das gerações, era tido como sagrado, desvendado apenas para os sacerdotes e xamãs, e transmitidos de forma oral aos discípulos, após inúmeras provas que atestassem sua dignidade e valor. As forças da Natureza, bem como seus elementos, eram o campo do sobrenatural: o mundo era cheio de mistérios, não se compreendiam as leis e mecanismos que regem o mundo natural. Para o ser humano, o que fazia bem era considerado um “espírito” ou “deus” amigo; o que causasse mal, era atribuído aos “demônios” e deveriam ser anulados através de poderosos rituais.
Cada planta e erva tinha um período certo para ser colhida, com muita reverência pelos “espíritos” que as habitavam. Se alguma dessas regras não fosse cumprida, não apenas o xamã ou sacerdote iria ser punido, mas toda a tribo ou comunidade que fizesse uso de poções preparadas de modo incorreto.
Durante muito tempo, a medicina e a superstição caminhavam muito próximas. Na Idade Média, os alquimistas foram responsáveis pela descoberta de vários componentes químicos: porém a magia, o medo dos poderes extraterrenos continuou a apavorar as pessoas. Assim, o conhecimento era ainda restrito a pequenos círculos ou investigadores solitários.
Durante o século XIX, começou uma era de descobrimentos e invenções em diversos campos: Matemática, Física, Química, Biologia etc.
A Medicina se desenvolve extraordinariamente, pois com a migração das pessoas dos campos para as cidades, em condições precárias e superlotadas, favoreceu a proliferação das doenças infecciosas e também as relacionadas com a má nutrição. Foram obtidos importantes avanços com o conhecimento da anatomia humana e prevenção de doenças.
Mas o conhecimento ancestral não pode ser simplesmente colocado à margem do progresso das ciências. Ele precisa ser integrado às descobertas científicas, pois o que se verificou com estes avanços é que, muitas vezes, o conhecimento se torna tão específico que se preocupa em tratar e lidar somente com sintomas – ao invés das causas – e compartimentar o ser humano – ou seja, não entendê-lo como um todo, constituído de diferentes aspectos que devem ser levados em conta quando assunto á a saúde integral do organismo.
Assim, temos os pioneiros que procuraram trazer aos dias atuais certas informações e conhecimentos, fruto de séculos de experimentação prática, que estariam se perdendo, frente às modernas técnicas de cura. Esta não foi uma jornada fácil, pois a comunidade científica se fechou diante desta possibilidade de integração.
Pessoas como o Dr. Edward Bach, o descobridor do sistema floral que leva seu nome, foram corajosas ao retomar o uso das plantas – retomando a noção do lado sutil da matéria, que permeia todas as coisas. Para ele, o ser humano deve ser tratado, não a doença.
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Os florais trazem o equilíbrio das emoções e transformam ideias mentais negativas em positivas, complementando qualquer tratamento (alopático, homeopático ou holístico), sem contraindicações, efeitos colaterais ou reações adversas.