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Procrastinação: como a infância molda nossos hábitos de adiar tarefas importantes

Imagem de fundo amarelo e em destaque um despertador antigo, na cor branca, cheio de etiquetas adesivas com as palavras: amanhã, depois, próximo dia, mais tarde, trazendo o conceito de procrastinação.
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Escrito por Carla Marçal

A tendência em procrastinar pode estar enraizada na infância. Esse padrão pode persistir na vida adulta, levando à procrastinação como uma resposta inconsciente ao estresse. Reconhecer essa origem permite reavaliar e mudar hábitos, aprendendo novas estratégias de gestão do tempo e buscando apoio profissional para superar esses padrões.

Você já se perguntou por que tende a procrastinar, mesmo sabendo da importância de suas tarefas? A resposta pode surpreender você: pode estar enraizada na sua infância, muito além da simples falta de disciplina ou organização. Nossas experiências na infância moldam significativamente nossas tendências comportamentais na vida adulta.

Se você cresceu em um ambiente onde predominavam gritos e pressões constantes, é provável ter se habituado a reagir apenas diante de comandos claros e urgentes. Esse ambiente cria um padrão de resposta imediata ao estresse e à urgência, condicionando-o a agir somente quando o peso da pressão se torna insuportável. Na infância, estamos particularmente vulneráveis à influência do ambiente ao nosso redor.

Se fomos criados em um lar onde tudo era ditado pela pressão e pela imposição de prazos apertados, isso pode ter deixado uma marca profunda em nossa psique. Em vez de aprender a autodisciplina e a gestão do tempo de maneira tranquila e gradual, crescemos condicionados a responder apenas quando o alarme do último minuto soava.

Essa dinâmica pode se refletir em nossa vida adulta, onde procrastinamos tarefas importantes até que se tornem inescapavelmente urgentes. Não se trata apenas de uma questão de falta de vontade ou preguiça, mas sim de um padrão aprendido em uma fase crucial do desenvolvimento.

Imagem de um jovem debruçado em uma mesa em seu local de trabalho, trazendo o conceito de exaustão e procrastinação
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A procrastinação, nesse contexto, pode ser vista como uma estratégia inconsciente para lidar com o estresse familiarizado da infância. Entender essa conexão pode ser o primeiro passo para mudar esses padrões.

Reconhecer como nossa infância influenciou nossos hábitos atuais nos dá a oportunidade de reavaliar e reeducar nossa relação com o trabalho e o tempo. Isso pode envolver aprender novas estratégias de gestão de tempo, desenvolver autoconsciência sobre nossos padrões comportamentais e, possivelmente, buscar apoio profissional para desfazer padrões prejudiciais enraizados desde a infância.

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Em suma, a procrastinação pode ter raízes mais profundas do que simplesmente a falta de disciplina pessoal. Ela pode ser um reflexo de como aprendemos a lidar com expectativas e pressões desde tenra idade. Reconhecer e enfrentar esses padrões pode abrir caminho para uma abordagem mais saudável e produtiva em relação ao trabalho e às responsabilidades adultas.

Sobre o autor

Carla Marçal

De uma carreira de destaque em grandes corporações à busca incansável por um propósito mais profundo, minha jornada de vida tem sido uma busca constante por significado e realização. Como psicóloga integrativa de formação, alcancei o sucesso profissional em níveis diretivos, acumulando todas as conquistas tradicionalmente associadas à felicidade.

No entanto, sempre senti que faltava algo, uma lacuna na minha busca pela plenitude. Paralelamente à minha carreira, mergulhei nos estudos do comportamento humano, obtendo formação como psicodramatista e aprofundando meu conhecimento em coaching, PNL, antroposofia e outras técnicas. Meu objetivo era claro: auxiliar indivíduos e organizações a prosperarem em processos de mudança, humanização e desenvolvimento pessoal e profissional. Mas ainda assim, algo essencial parecia escapar.

Em 2017, um diagnóstico de câncer de tireoide transformou minha vida de maneira profunda. Optei por um período sabático que se revelou um mergulho profundo em busca do meu verdadeiro propósito. Devorei livros, concluí cursos com diversos mentores e explorei todas as ferramentas disponíveis para desvendar meu destino. Foi nessa jornada de autoconhecimento que encontrei o ThetaHealing®, e minha vida deu um giro transcendental.

De cliente, me tornei terapeuta e instrutora oficial dessa incrível técnica. Além disso, obtive a certificação como operadora de mesa quântica estelar e mesa quântica estelar-pets, além de me tornar professora de MQE. Hoje, sou movida por uma paixão ardente pelo que faço, e vivo plenamente de acordo com meu verdadeiro propósito: espalhar luz, boas vibrações, alegria e energias positivas para ajudar pessoas e o planeta a desfrutar de uma vida plena e feliz.

Minha maior realização é auxiliar pessoas e animais a alcançarem a saúde mental, emocional e física que merecem. A transformação de vidas é a essência do meu trabalho, e estou dedicada a disseminar cura, amor e crescimento, proporcionando uma jornada de descoberta e renovação para todos aqueles que cruzam o meu caminho. Acredito que todos podem alcançar um estado de harmonia, e é isso que me impulsiona a continuar, cada dia, nessa incrível jornada de cura e evolução.

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