Autoconhecimento Comportamento Convivendo

Contra o tempo real

Imagem do pulso de um homem verificando a hora
Gjorgji Mitrev / Pexels / Canva Pro

O tempo rege a nossa vida trazendo desconforto e reflexão. Surge a dúvida: “A vida é conforto ou confronto?” A inevitabilidade da perda e a necessidade de adaptação são centrais. A força mental é essencial para superar crenças, enfrentar adversidades e compreender o valor das mudanças e do tempo.

“Tudo debaixo do sol tem seu tempo, mas o débito daquele instante que desconstroi uma harmonia, muda o curso normativo do turno enquanto vida.”

Muitas vezes na vida, estamos diante do novo, do espírito inédito que causa espanto, diante das mudanças constantes da vida cotidiana. Uma questão muito importante a se refletir é saber detectar o motivo e de imediato, enviar ao cérebro o comando de que está tudo sob-controle enquanto se encontra uma solução a partir das sensações e recursos do conhecimento em repertórios no núcleo dos pontos cegos que maximiza a excelência do estado de perigo que se acha diante da natureza simples de uma solução possível. Pode ocorrer de haver erros de medida, entretanto, eliminar os infortúnios é necessário para manutenção da paz interior. Tudo estava em um fluxo normal, mas o tempo e as circunstâncias mudaram tudo e ainda mudarão.

Certo dia, adeus à normalidade, bem-vindo formas diversas de desconforto. Obviamente a desconfiança diante do inédito causa repudia, mas aqui, o filósofo Nilo Deyson Monteiro, traz uma reflexão que precisa ser pesada e pensada. “A vida é um lugar-comum de conforto ou de confronto incomum?”

Talvez seja para uns, de verdade, seja difícil se desapegar das coisas no tempo, mas o tempo lambe tudo, inevitavelmente tudo fica para trás. Existe jurisprudência sobre certas questões centrais e complexas da vida das coisas no mundo, em casos específicos, diminuem-se os interstícios entre aparições que causam confronto, mas o lugar-comum não se posiciona no conforto, pois talvez seja uma ideia de passividade.

Tudo se move, tudo muda, tudo é vibração e movimento, principalmente o silencioso tempo que elimina o sagrado ao remover uma peça dele em algum momento. O caminho da vida é a perdição, isto é, perdemos amigos, familiares, coisas, oportunidades, ciclos e outras coisas mais.

Estimamos por leveza, por justiça, por paz e liberdade, mas o tempo é cruel ao elencar quando menos esperamos, uma perda dolorosa, tão dolorosa que sua dor é indescritível, seja lá a origem da perda, basta ter sentimentos envolvidos e pronto, dificilmente poderão sair tão cedo desta condição de luto.

Uma excelente maneira de se refletir a vida é se relacionar com os possíveis cenários para treinar uma possível postura firme diante da caótica aparições do impacto daquela situação. Muito mais do que se preocupar com perdas, é manter o equilíbrio e sanidade mental dia das metamorfoses desta esdrúxula vida.

Imagem de fundo laranja e em destaque a foto de uma mulher futurista com as duas mãos sobre a sua cabeça, trazendo o conceito de desenvolvimento de uma consciência profunda
Max-kegfire / Getty Images / Canva Pro

Não se sabe até onde a mente humana pode desenvolver uma consciência profunda para eliminar o que eu chamo de “Toque dos ídolos” – isto é, se uma pessoa consegue vencer a própria crença de pertencimento da coisa perdida. Nenhuma coisa boa tornará seu possuidor feliz a menos que sua mente esteja habilitada com a possibilidade de perda. Vencer a crença é eliminar os ídolos e quem é o ídolo?

Reflita: Se você crê que um sentimento triste pode te colocar de joelho, esse é o espírito da sua crença inconsciente. Se, porém, sua mente entende que esse sentimento não passa de uma simples aparência de realidade, aceite-o e após mimar a vitimização de si para o mundo externo, abrirá a porta da consciência para sua real natureza onde, talvez, possa-se compreender muitas coisas nesse vazio existencial.

A lua não muda, ela é sempre cheia, mas para nossa vida na terra, ela tem suas fases, assim, também, você é o mesmo ser humano, mas sua mente muda o tempo todo para você e suas crenças, mas a lua não te enxerga assim como um ser de fases, quiçá ela te vê por motivos óbvios. Será que você pode entender isso?

Será que o mundo das coisas poderiam causar tanta dor em você? Você é forte para compreender que você está sozinho no universo? Sua mente já está te dizendo que você tem uma família, que vice-versa, sua família tem você, mas pensa bem: se você morrer amanhã, quem desce à cova com você? Já reparou que você se leva, se carrega para onde você vai, ali, em todos os lugares aonde você vai você se carrega, mas que vai com você na ocupação da sua atenção na maior parte de seu dia?

É importante eliminar medos e esquecer certas dores do passado, são essas dores nas frações de segundos daquilo que nunca mais voltará a não ter acontecido; portanto, mudar crenças é só para os fortes que praticam o saber das posses de sua faculdade mental. Grandes filósofos deixaram reflexões extremamente profundas sobre o tempo, mas nem tudo que parece perdido na perda do tempo é de fato uma perda. Eu afirmo que só podem ter certezas sobre temas específicos, pessoas que leram muito poucos livros na vida.

Vale compreender o tempo, vale ocupar um espaço na vida com um tamanho melhorado para manter o equilíbrio e ter soluções rápidas e uma dica de código é você ler muitos livros para aumentar suas habilidades em todos os sentidos da vida. A esperança é covarde ou é autônoma quanto ao enfrentamento contra a realidade? Livre do tempo das expectativas é talvez fazer sem querer em troca reconhecimento. Deixe o tempo eliminar a estabilidade, mas esteja forte ao passo que o mundo te destruir, acabar com teus sonhos.

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Vê o mundo de forma diferente ao nível superior, traz uma consciência de saber aproveitar o máximo possível das circunstâncias do tempo, como se a vida fosse um lugar de aparições e não de reconhecimento de conquistas definitivas.

O que define você? Quem é você daqui a 10 anos atrás? Quem era você daqui a 8 anos à frente deste dia? Algo saiu errado, correto? Se é correto, por que está errado? Se estiver errado, o que será que vai dar isso que você vive? Tempo, tempo, houve contratempo, o vendaval que ocorreu amanhã retomou o silêncio com o avançar do tempo, ninguém mais escutou…

Sobre o autor

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Sou filósofo, escritor, poeta, colunista e palestrante.
Meus trabalhos culturais estão publicados em diversas plataformas. Tenho obras e livros publicados.

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Sou uma incógnita que deve ser lida com atenção e talvez somente outras gerações decifrem meu espírito artístico. Sou muitos em mim e todos se assentam à mesa comigo. Posso não ser uma janela aberta para o mundo, mas certamente sou um pequeno telescópio sobre o oceano do social.

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