Autoconhecimento Comportamento Convivendo

Casa de você

Imagem de uma jovem usando um chapéu de palha dentro de um campo de girassóis curtindo a natureza.
Travnikovstudio / Canva

A liberdade verdadeira é autossuficiente e rejeita as imposições de um sistema. O autor valoriza a independência, o autoconhecimento e a coragem de ser quem realmente é, sem pressões externas. Ele vê a vida como uma oportunidade para explorar o próprio potencial, não desperdiçada em padrões limitantes, mas vivida com consciência e autonomia.

Aqui é flor de lótus verdadeira, saída da lama, renasci como um espírito excepcional e a existência é um presente a ser aproveitado. Ao passo que a meditação proporciona Ataraxia e leveza de espírito, paralelo andam juntas o exercício físico e a leitura de livros e pesquisas em estudos profundos.

Não se trata de um conselho de vida, tão pouco convencer sobre um personagem que diz “essa é a vida ideal”, se trata em fixar, estabelecer consciência de que somos total e inevitavelmente livres para irmos para onde quisermos.

Tá tudo errado neste mundo, mas depois que descobri que a vida no mundo real está muito à frente da visão de ótica de uma realidade inconsciente e adormecida para o que de fato importa, descobri que não devo satisfação da minha vida a absolutamente ninguém se eu não quiser.

“A vida é sua, seja responsável por ela em sua totalidade; domine ela completamente até a levar para os caminhos que seus projetos se inclinarem.”

Olá, amigos do portal Eu Sem Fronteiras,

Neste momento, você terá uma experiência maravilhosa com o Filósofo Nilo Deyson Monteiro no sentido de ler um artigo que fala sobre solidão no tudo que se tornou protagonismo de si. “Neste mundo de espertos a esperança encontrou apoio da coragem na corrente do ensaio da vida na sua própria essência de viver.”

Ninguém pode dizer que é preciso um cenário favorável que se mostre tão leve uma decisão de andar sozinho diante da vida. Toda vida é gasta por uma entrega, crenças e valores.

Se me disseram que preciso acreditar em alguma coisa que faça aumentar a autoridade de um sistema, eu perco minha autonomia e serei fraco. Quando busco o conhecimento ele me liberta da matrix onde nada foge a rotina normativa. Parece ser difícil ser solitário neste lugar onde estou agora, mas posso seguir sozinho para onde eu quiser porque a vida é absolutamente minha, totalmente minha e de mais ninguém.

Imagem de uma linda flor de lótus na cor amarelo claro.
Phanompai / Getty Images / Canva

Sou flor de lótus verdadeira, sei do valor que tenho e esse lugar de liberdade e coragem é um lugar pouquíssimo frequentado, pois é alto o preço a pagar por pertencer a si quando se anuncia uma não devoção ao sistema dos padrões estabelecidos nesta cultura local. Neste lugar aqui, ninguém me manda nem existem medos ou impedimentos, quiçá lamentações.

Estou preocupado demais com minha vida para ter que me envolver com problemas dos outros e isso basta, está tudo bem.

Repare amigo leitor, nestas frases que citei acima, demonstra uma expressão da conquista e do orgulho pela vida resgatada das garras de alguém ou de um sistema. Estamos fazendo, portanto, o quê exatamente de nossas vidas quando damos autoridade aos outros em controlar a nossa (liberdade)?

Muitos se acostumam rápido em ser escravos e em defender suas próprias correntes que prendem seus pés. Cuide para não morrer sem saber o que é viver.

Viver (liberdade de contemplação)

Escravidão (12 horas de trabalho, 8 de sono e sobram 4 horas para tentar dividir entre preocupações e lazer).

Das 24h que existem em um dia, nada restou para se viver e fica a pergunta:

Por quem? Por qual motivo sou controlado? Quer saber quem te domina ou te controla? Descubra de quem ou do quê você não pode se opor nem questionar.

Essa vida é muito rápida e te rouba tudo com distrações materialistas. O capitalismo destruiu a contemplação dando nome a contemplação de um sujeito social sem valor por não estar trabalhando ou, na melhor hipótese, dão o nome de contemplação de férias ou folga.

Imagem de uma mulher, usando um vestido azul claro em um campo de trigo, curtindo a natureza
Bodnarchuk / Getty Images / Canva

Quem entre cada 20 pessoas hoje pode se dar o luxo de ler um livro, curtir a natureza, viajar ou relaxar? Todos estão praticamente alienados ao sistema escravagista de ter que viver uma vida frenética e sem tempo para a família, esportes e lazer, por terem de bater metas, trabalhar até altas horas ou estudar para ter, ser, dominar.

“Não é tempo de perder tempo na ausência da coragem; rápido, faça correção e com heroísmo justifique sua vida como sendo sua por não ter um princípio universal.”

Coragem, desejo ser, espírito de potência naquilo que se faz. Estamos, portanto, diante de fracassados e covardes ou de seres humanos fortes?

Compreender a limitação é viável, mas o espírito covarde afasta o mundo visível das oportunidades. Só enxerga os espaços de oportunidades quem tiver atento ao jogo da mesa, pois tudo é sequência de movimentos.

Preocupe-se em ser um ser humano interessante, adquirindo conhecimento e ajudando seu próximo sempre.

“O mundo não se importa tanto com você como você pensa, pois daqui a alguns anos você terá partido, portanto, seja firme e faça o que seu coração e a vontade em potência te pedir, isto é, viva plenamente, sorrindo e chore ocasionalmente para lubrificação do solo da tua alma.”

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Você é uma casa, casa de Você e só entra nela quem recebeu sua permissão. Sentimentos, crenças, medos, traumas, relações tóxicas, harmonia, enfim, tudo que ocupa seu tempo e rouba suas energias é por você deixar entrar, mas tem solução, basta abrir a porta e convidar a se retirar ou tirá-los a força da sua casa, da sua vida, logo sua mente livre ficará leve.

Costumes, se acostume a ser livre e solitário, brique com isso e se divirta com amigos e sozinho quando não tiver companhia. Vai, vai, tome atitude e mude sua postura agora.

Sobre o autor

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Sou filósofo, escritor, poeta, colunista e palestrante.
Meus trabalhos culturais estão publicados em diversas plataformas. Tenho obras e livros publicados.

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Sou uma incógnita que deve ser lida com atenção e talvez somente outras gerações decifrem meu espírito artístico. Sou muitos em mim e todos se assentam à mesa comigo. Posso não ser uma janela aberta para o mundo, mas certamente sou um pequeno telescópio sobre o oceano do social.

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