Autoconhecimento

Sobre relacionamentos: Ouro atrai outro, latão atrai latão

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Escrito por Eu Sem Fronteiras

Já ouvimos e falamos essas e outras frases, quando o assunto é relacionamento. Geralmente, elas surgem junto com as decepções que temos ou causamos, afinal, somos pessoas em constante mudança.

Engraçado como, geralmente, nós sempre nos posicionamos como vítimas de determinadas questões que acontecem em nossa vida. Ainda mais quando sofremos decepções amorosas, achamos que nada mais vale a pena, que devemos jogar tudo para o alto e esquecer (mas acabamos não esquecendo), e que a culpa é sempre da outra pessoa que nos causou aquela dor.

“Eu nunca dou certo com ninguém”

“As pessoas não querem nada sério”

Agora, vamos ver por outro ângulo: será que nós somos a pessoa ideal? Será que minhas ações são condizentes com o que eu busco num parceiro ideal? Vou deixar algumas perguntas para reflexão:

O que eu estou permitindo na minha vida?

Ás vezes, achamos que estamos fazendo tudo certo: arcamos com nossos compromissos, procuramos ser as melhores pessoas com todos, além de bons filhos e amigos. Mas será que existe alguma coisa que ainda preciso mudar? Quais são os caminhos que permito que minha vida me leve, em vez de eu ser o comandante dela? Será que estou realmente fazendo tudo conforme eu planejo e objetivo?

Quem são as pessoas com quem ando?

Dizem que nós somos a média das cinco pessoas com quem passamos mais tempo. Podemos ser pessoas grandiosas, pessoas que sonham alto, que possuem objetivos incríveis. Mas e as pessoas com quem convivemos? E nossos amigos? Ou quem diz ser amigo… A questão de atrairmos a pessoa ideal, aquela que irá somar e compartilhar bons momentos, amplia-se aos amigos também. Portanto, é importante estarmos de olho.

Saúde física, mental e espiritual. Como estou cuidando desse tripé?
Unhappy Young Couple In Despair Sitting On Couch

Antes de estarmos aberto ao amor e relacionamentos em si, é muito importante observarmos também como estamos tratando nossa vida, falando por esse tripé. No Budismo, aprendemos que, quando cultivamos nosso interior, ou seja, nosso coração, quando estudamos e buscamos ser uma pessoa melhor (inclusive em nossa alimentação), e quando oramos, nossa vida resplandece de maneira significativa.

O filósofo, escritor e pacifista, Dr. Ikeda, fala a respeito do amor: “O verdadeiro amor não é apego; nasce somente entre duas pessoas maduras e independentes. Se querem viver um verdadeiro amor, desenvolvam uma forte identidade. O verdadeiro amor não é fazer tudo o que o parceiro quer ou fingir ser o que não é”.

A questão em si não é ser uma pessoa perfeita, até porque esse estereótipo de “pessoa ideal” nunca existiu e, ao mesmo tempo, está fora de questão.

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Em suma: cuide-se e ame-se cada vez mais. Quem tiver que entrar em sua vida é para somar amor, multiplicar conquistas, dividir momentos e subtrair os desgostos.

O mais importante é: além de aproveitar e dar significado a cada momento em sua existência, cultive sempre o jardim de sua vida, para colher os melhores frutos e desfrutar dos melhores sabores.


  • Escrito por Bruno Melo da Equipe Eu Sem Fronteiras.

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