Alguns homens, ao se relacionarem com uma mulher, demonstram uma insegurança tão profunda que acabam se comportando mais como filhos do que como parceiros.
Essa fragilidade emocional se manifesta, sobretudo, na extrema dependência da opinião e aprovação da companheira, resultando em uma submissão quase total.
O fenômeno pode ser compreendido como um resquício de inseguranças não resolvidas, muitas vezes enraizadas na infância, onde o papel materno foi essencial para a formação da autoestima e da autoconfiança.
Ao longo da vida, esses homens não desenvolveram um senso sólido de identidade e, por isso, transferem para a parceira o papel de guia emocional.
Essa dependência se manifesta de diversas formas: dificuldade em tomar decisões sem validação, necessidade constante de reafirmação e medo exacerbado de desagradar.
Por exemplo, um homem que não consegue escolher uma roupa sem perguntar à parceira ou que hesita em expressar sua opinião sobre um assunto por medo de ser contrariado. Em casos mais graves, ele pode até evitar tomar decisões financeiras sem que ela aprove antes, mesmo quando se trata de pequenas quantias.
Outro exemplo é o homem que se desespera quando a parceira se ausenta por um tempo, sentindo-se perdido e sem direção. Ele pode demonstrar sintomas de ansiedade e até recorrer a um contato excessivo por mensagens, buscando incessantemente reafirmação e segurança.
Isso pode criar um ciclo de exaustão dentro do relacionamento, onde a mulher sente que, em vez de dividir uma vida com um parceiro, precisa constantemente acolher, orientar e sustentar emocionalmente alguém que deveria estar ao seu lado como um igual.
A superação desse padrão exige um processo de amadurecimento emocional, onde o homem precisa aprender a se validar internamente, construir sua autoconfiança e desenvolver sua própria autonomia.
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O relacionamento, para ser saudável, deve ser um espaço de troca mútua e não um ambiente onde um dos lados precisa preencher a insegurança do outro. Afinal, uma relação amorosa não deve ser um vínculo de dependência, mas sim um espaço onde ambos possam crescer e evoluir juntos.
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