Autoconhecimento Comportamento Convivendo Relacionamentos

Você está com quem você fantasiou?

Imagem de um casal, homem e mulher, sentados olhando para o pôr do sol. Ela está com a cabeça encostada no ombro dele.
Jasmin Wedding Photography / Pexels / Canva

Frequentemente, nos apaixonamos pela versão idealizada de alguém, e não pela pessoa real. Projetamos expectativas e desejamos que o parceiro se encaixe em nossas fantasias. No entanto, relacionamentos saudáveis são baseados na aceitação mútua, e não em moldar o outro para se ajustar a um ideal.

Muitas vezes, nos apaixonamos mais pela ideia que criamos sobre alguém do que pela pessoa real. Construímos expectativas, projetamos desejos e necessidades, e moldamos o outro em nossa mente para que ele se encaixe no que queremos. Mas até que ponto essa visão corresponde à realidade?

Gerenciar um relacionamento significa adaptar-se ao outro, fazer concessões e negociar diferenças. No entanto, se essa gestão se torna um esforço contínuo para manter alguém em um ideal que criamos, há um problema. A relação se sustenta na fantasia, não na autenticidade.

Exemplos práticos desse comportamento:

1 – Idealizar um parceiro perfeito: Você conhece alguém e logo acredita que essa pessoa é exatamente o que sempre quis. Ignora sinais de alerta, justificando atitudes tóxicas porque deseja que o relacionamento funcione a qualquer custo.

2 – Esperar mudanças irreais: Você entra em um relacionamento esperando que o outro mude aspectos essenciais de sua personalidade. Acredita que, com o tempo, ele será mais romântico, mais atencioso ou que terá os mesmos valores que você.

3 – Criar histórias na mente: Muitas pessoas idealizam futuros com alguém antes mesmo de conhecer essa pessoa profundamente. Planejam viagens, casamentos ou até mesmo filhos sem avaliar se a relação realmente tem base para isso.

O perigo dessa dinâmica é que, ao longo do tempo, podemos nos frustrar ao perceber que a pessoa real não corresponde à versão idealizada. Quando isso acontece, surgem cobranças, ressentimentos e a sensação de que algo está errado – quando, na verdade, o erro esteve na projeção inicial.

Imagem de um lindo pôr do sol e em destaque um casal sentando, conversando e de braços dados.
Erlobrown / Getty Images / Canva

Relacionamentos saudáveis não são baseados em controle ou gerenciamento, mas em aceitação e reciprocidade.

É essencial perguntar-se: estou com essa pessoa por quem ela realmente é ou porque ela se encaixa na história que criei na minha mente?

Se a resposta for a segunda opção, talvez seja hora de reavaliar o vínculo e buscar relações mais autênticas. A realidade pode ser menos perfeita do que nossas fantasias, mas é nela que encontramos conexões verdadeiras e duradouras.

Amar alguém não significa encaixá-lo em um molde, mas aceitá-lo com todas as suas nuances e imperfeições.

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Sobre o autor

Janio Ferreira Costa (Psicanálise Online)

Olá, sou Janio psicanalista, estou feliz por estar aqui. Fazer terapia é ler a si mesmo.

Trabalho com sessão online com adultos, veja meus contatos no final deste artigo. Grato.

Acredito que você é uma pessoa de grande valor e que nasceu para um propósito; dentro de você há um rico depósito de habilidades, mas a vida acontece e surgem situações que obscurecem a visão da gente, fazendo com que você sinta que "não vale a pena". Com isso pode vir a ansiedade ou uma série de transtornos.

Se isso ressoa em você, conecte-se comigo hoje e vamos conversar.
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