Geralmente, diante de situações de morte iminente ou ocorrida de um familiar, amigo, conhecido, etc, ficamos reflexivos sobre o assunto. Uns se desesperam, choram, refletem sua tristeza em distúrbios psicológicos e até mesmo físicos, outros não esboçam reação aparente.
Enquanto uns só pensam no dia em que vão morrer, como vai acontecer e para onde vão, outros dizem não pensar no assunto, por que não temem, ou por que dizem não ter opção, pois não há nada que se possa fazer quando a hora chega. As pessoas que sentem-se fortes por que dizem não pensar sobre morrer, na verdade, têm uma relação ainda mais complicada com a morte do que aquelas que sofrem abertamente.
Na verdade, trata-se de um medo tão grande e “escondido”, que não se permitem pensar neste assunto. A dor psíquica trazida pela morte está relacionada a sentimentos de desamparo, abandono, finitude, separação, etc. Esta dor do luto é experimentada por cada um de maneira diferente, e de acordo com as experiências vividas.
Nós costumamos enfrentar a morte em 5 estágios: negação (é mentira, isto não aconteceu, não parece ser verdade…), raiva (por que comigo? Tanta gente ruim e logo o fulano…), barganha (negocia-se com Deus, faz promessas para ter a pessoa de volta, para que não leve outra, ou até mesmo para que a leve para se encontrar com quem se foi…), depressão (quando cai na realidade de que não pode resolver, porém, resta a dor), aceitação (não se desespera com o assunto, nem nega sua veracidade).
É possível – e quase sempre acontece – que aquelas pessoas que passaram a vida toda evitando falar ou pensar na morte, sofram mais intensamente e por mais tempo suas dores, do que aqueles que expressam sua tristeza e falam sobre seus sentimentos, choram e assumem seus temores. Em qualquer caso, a psicoterapia ajuda muito a colocar para fora estes sentimentos, a entendê-los e aceitá-los.
Você também pode gostar
- Luto por um amigo: aprenda a lidar com essa perda
- Luto por avós: aprendendo a dar adeus
- Ainda sobre a Morte…
Os florais também são ótimos para equilibrar as energias e ajustar os sentimentos. Muitas são as opções para lidar com esta fase, o importante é sempre contar com o apoio dos amigos e também de profissionais, que não estando envolvidos emocionalmente com o caso, podem ajudar de forma mais efetiva.