O ciclo menstrual faz parte do sagrado feminino. É nossa conexão com o corpo e os ciclos que criam força para a mulher, além das energias que circulam no organismo. Muito mais que um ciclo menstrual, é a percepção dos recursos femininos.
O que ocorre é que muitas mulheres não compreendem e simplesmente não intensificam a relação com o ciclo menstrual, conhecendo o sangue e os sentimentos.
Isso é entender que a menstruação é uma dádiva que mantém a força vital e o poder da gestação. E, além de não criar essa relação, a maioria das mulheres utiliza o absorvente por ser uma opção prática e também por estar enraizada em nossa cultura.
Você sabia, leitor, que uma mulher, durante o ciclo reprodutivo, utiliza de 10 a 15 mil absorventes? E o lixo que todos esses absorventes produzem? Sabia que os absorventes demoram mais de 100 anos para se decompor? Vale as reflexões.
Opções alternativas sem poluir o meio ambiente
Existem opções para que a mulher possa substituir o absorvente comum, como por exemplo o coletor menstrual (copinho de silicone hipoalérgico e antibacteriano, ajustável ao corpo e que coleta o sangue da menstruação) e também os absorventes ecológicos, como os bioabsorventes.
Os absorvente ecológicos são absorventes que podem ser reutilizáveis. Assim, os bioabsorventes são feito com materiais que não agridem a natureza e muito menos o corpo da mulher. São feitos de tecido de algodão antialergênico e deixam a mulher sem contato com as substâncias químicas.
Como usar?
Além de serem práticos e econômicos, eles podem durar até cinco anos dependendo de cada mulher. Para lavar, basta deixar de molho em água pura por algumas horas (ou de um dia para o outro). Depois, essa água pode ser utilizada para regar as plantas, porque é rica em nutrientes e assim o ciclo volta para a terra.
Já para aumentar a durabilidade, a mulher deve usar sabão de coco ou neutro e não utilizar alvejantes, pois diminuem a durabilidade do bioabsorvente.
Utilizando bioabsorvente, a mulher vai criar uma relação muito mais próxima com o corpo, compreendendo a dimensão que é estar aqui na Terra e o que o ciclo representa.
Reconexão com o sagrado feminino
Mesmo com o avanço da tecnologia, que favoreceu muita coisa, a mulher está se privando de se reconectar consigo mesma. A própria menstruação é tratada como algo chato e que só traz problemas, como as cólicas.
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Não se fala sobre a importância dos ciclos e de como nós mulheres podemos se relacionar com eles. Basta notar o aumento de doenças íntimas nas mulheres; elas podem ser dessa falta de conexão com o sagrado feminino.