Saúde Integral

Lidando com a Hiperatividade

Boy misbehaving while eating breakfast cereal
Escrito por Eu Sem Fronteiras

A hiperatividade, também conhecida como TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), é apresentada como um transtorno psicológico que leva uma pessoa a ser muito mais ativa do que uma pessoa comum.

O problema aqui não está necessariamente na pessoa ter muita energia, mas sim na falta de capacidade de focar numa atividade e permanecer nela.

Imagine agora uma situação oposta. Um mundo onde a maioria da população fosse hiperativa e quem nascesse sem essa hiperatividade fosse obrigado a tomar remédios para acelerar  capacidade natural e ficar como as outras pessoas. Se coloque nessa situação e sinta como seria desconfortável.

Com essa reflexão, o que quero levantar é a importância de diagnosticar quando a hiperatividade realmente é um distúrbio, uma patologia, ou quando apenas faz parte da personalidade da pessoa e ela pode usar isso a favor dela e ser feliz sem precisar mudar sua natureza.

O problema é exatamente querermos colocar todos dentro de uma forma e achar que tudo o que foge ao comum seja um distúrbio.

Nice smiling occupational therapist working with little boy with adhd. Teaching the kid new words

Uma das consequências de tratar a hiperatividade com médicos é o uso de medicamentos. O medicamento trata o efeito e não a causa e pode deixar a pessoa com um aspecto dopado além do necessário. Então, levanto uma pergunta para você refletir a respeito: realmente é necessário apelarmos para medicamentos?

Outro ponto a destacar é a época em que vivemos. Na era da informação, tudo acontece muito rápido e as crianças de hoje já vivem na mesma velocidade que a internet.

Tudo passa muito rápido e a atenção pode mudar o foco a cada piscar de olhos.

E, levando isso em conta, vou levantar outra reflexão: até que ponto devemos dizer o que é certo ou errado? Ou será que não devemos aceitar que algumas pessoas sejam hiperativas por natureza e, caso isso não esteja fazendo mal, elas possam utilizar essa hiperatividade a favor delas e ter uma vida feliz?

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Se você se considera uma pessoa hiperativa, faça essa mesma reflexão. Até que ponto isso atrapalha sua vida ou até que ponto você pode viver feliz sem precisar mudar isso em você? Às vezes, o melhor tratamento não é tomar medicamentos para ser como as outras pessoas, mas sim aceitar quem você é de verdade e aprender a ser feliz de acordo com a própria natureza, hiperativa ou não. Pense nisso! 😉


Texto escrito por Ricardo Sturk da Equipe Eu Sem Fronteiras.

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