Conforme as propostas Arteterapêuticas já realizadas com essas participantes, favoreceu-se trabalhar as suas experiências de infância, explorando as suas grandes realizações, aprendizagens e conflitos em geral. Dessa forma, é de grande enriquecimento resgatar esses potenciais e lapidar gradualmente as suas dificuldades que podem, desde então, estar afetando negativamente as suas experiências e convivências em geral.
Com isso, iniciamos essa oficina terapêutica ouvindo música:
Paciência – Lenine
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora, vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
E o mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para (a vida não para não)
Será que é tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara (a vida não para não… a vida não para)
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Com o término da música, cada participante foi orientada a fazer um porta retrato, através do uso de uma imagem de revista, refletindo as memórias da sua infância, as boas aprendizagens que adquiriram quando criança e o que aprenderam na infância e ainda trazem negativamente em suas atitudes atuais e desejam mudar esses comportamentos.
Nestes instantes, foram disponibilizados diferentes materiais artísticos; colas coloridas, fitas decorativas, canetas hidrocor e adesivos diversos.
Com isso, cada pessoa se concentrou em suas lembranças e confecções artísticas, utilizando diferentes materiais em geral.
Durante essas produções, o ambiente foi enriquecido com belos sons, músicas instrumentais que favoreceram o bem-estar e a concentração psíquica.
De acordo com esses trabalhos, além das expressões escritas, ambas trouxeram símbolos de equilíbrio, luz, amor e companheirismo.
Junto destes sentimentos protetores, também representaram a força da liberdade, a esperança e a atração pelo bem superior, espelhando o desejo em somar com as suas contribuições, mudanças, justiça e determinação em suas realizações […].
Para finalizarmos, ouvimos uma mensagem com os olhos fechados:
Quando você consegue enxergar a outra pessoa,
Conseguirá entender no que poderá ajudá-la;
Ajudando, você se ajuda a viver melhor.
Quando transmite o bem ao outro,
Primeiro, você se fortalece deste bem, para depois doar as boas energias às outras pessoas.
É preciso amar as pessoas
como se não houvesse o amanhã;
Pois só o amor,
Só o amor,
Transforma o que é verdade! – Renato Russo.
Ainda com os olhos fechados, foram orientadas a fazer uma respiração profunda.
Inspirando leveza e equilíbrio para dentro do seu corpo e da sua mente.
Inspirando e respirando,
preenchendo-se de Amor e Paz interior.
Com calma e tranquilidade, abriram os seus olhos e se dispuseram a acreditar e contribuir com a renovação da sua vida.
Resignificação, o ato de renovar o Eu interior, fortalecendo os seus potenciais e aprendendo a fazer seus males se transformarem em reflexões, aprendizados e crescimento da sua qualidade de vida!
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Referências Bibliográficas
CARNEIRO, C. Arte, neurociência e transcendência. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2010.
FURTH,G. M. O mundo secreto dos desenhos: uma abordagem junguiana da cura pela arte. São Paulo: Paulus, 2004.
ORMEZZANO, G. Educar com Arteterapia: propostas e desafios. Rio de janeiro: Wak Editora, 2011.