Gostamos muito quando as perguntas já chegam acompanhadas de respostas prontas. Eu gosto. Porém, quando ficamos apenas com as perguntas para exercitarmos a reflexão, há outra dinâmica ali, talvez mais rica e com potencial transformador diferenciado. E pensando assim, resolvi questionar sobre as suas crenças a respeito da prosperidade.
O que é prosperidade para você?
Concorda que quando temos saúde e quando reconhecemos a qualidade do que temos, isso pode ser prosperidade? E que sem reconhecimento não podemos ser gratos?
A não gratidão confirma, legitima um estado de carência.
Onde está seu foco (com base nesses conteúdos internos de insatisfação) é o que se leva de bagagem na interação com o entorno. A pessoa irá desenvolver a própria realidade com base nas carências. Deste modo, um bem viver não se sustenta, mesmo que se tenha muitas posses materiais. Podemos ter todo o dinheiro do mundo e não sermos prósperos porque a qualidade interna de nossos valores em relação a nós mesmos e em relação à vida pode estar comprometida.
Como?
Talvez não nos sintamos dignos e tampouco merecedores do melhor; não nos sintamos livres, capazes e produtivos (sobretudo de maneira inconsciente, o que impede de sabermos o que está travando a nossa expansão na vida e para a vida).
Trabalho e profissão
Sente que há uma briga interna cada vez que tem que se dirigir a seu emprego ou atividade remunerada?
Percebe que, mesmo diante de tantos esforços e dedicação não sente fluir reconhecimento e retornos compatíveis entre o dar e receber?
E quando o volume de atividade é intensa e você está no seu limite?
Geralmente, quem tem a crença de que somente com trabalho árduo, sofrido “é que consegue alguma coisa nesta vida”, acaba por comprometer a beleza da caminhada rumo à meta final. Herdamos valores familiares e da sociedade de que há nobreza em ser mártir, servidor competente. Legitimamos a ideia de que o trabalho árduo dignifica.
Queremos sempre nos superar porque alguém aí disseminou a ideia de que não podemos parar, de que a melhor produtividade provém de pessoas melhores.
Quando pararemos de comprar ideias que nos transformam ainda mais em escravinhos?
Um amigo meu costumava dizer: “O trabalho dignifica, mas cansa”, rs.
Não precisamos nos sentir eternamente em menos-valia entre o que damos e recebemos, habitualmente mais em direção ao sacrifício do que à gratificação e ao prazer.
Como pode ser?
Há também a experiência bacana de quando o volume ou a quantidade de trabalho aumenta e isso nos parecer gratificante, mais fácil e até mais rentável.
Essas experiências podem ser mais comuns a partir do momento em que você harmonizar, equilibrar ou reprogramar padrões limitantes internos quanto ao trabalho, o dinheiro e à vida. Assim, uma nova postura interna irá emergir na interação com o seu meio de forma mais equilibrada e próspera.
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Por meio de reflexões podemos começar a descobrir mais a nosso respeito e, consequentemente, a respeito da nossa relação com a prosperidade.
Ou continuaremos a responsabilizar apenas o sistema político e econômico?
Só muda se você mudar. Ajudo você nisso. Já comecei comigo.