O mês de julho se inicia com uma indagação por parte de pais preocupados: “O que fazer com os nossos filhos durante as férias escolares”? A grande maioria dos familiares não consegue conciliar suas férias com esse pequeno recesso de meio de ano e acaba adotando alternativas insatisfatórias que buscam conciliar segurança, custo e comodidade para os pequenos.
Mas o que pode ser feito durante esses dias incríveis, de temperaturas amenas e muito desejo de sair da rotina escolar repleta de compromissos e disciplina?
Para respondê-los, trago um conceito muito importante em minha compreensão sobre a formação do ser humano: a subjetividade. O que vem a ser subjetividade? É justamente o que se apresenta como único na vida da pessoa, pois cada um de nós constrói a sua subjetividade de acordo com as interações sociais, origens genéticas, experiências que são internalizadas com uma compreensão única por cada pessoa. Dessa forma, a subjetividade é dinâmica, se transforma a cada experiência vivida, a cada encontro e a cada chance de desvendar esse mundo e suas infinitas possibilidades de interação.
Agora, como mãe, eu me pergunto: “O que eu farei nas férias com as minhas filhas”?! Além de ter que respeitar o desejo delas que são crianças autônomas e com as suas preferências individuais, penso que as férias de julho podem ser o momento ideal de apresentar referenciais pouco vivenciados ao longo do ano de quem mora numa cidade metropolitana. Falo do contato com a natureza e com os familiares que moram distantes, mas que conservam os laços parentais e afetivos que são fundamentais em nossas existências.
Assim, sugiro aos pais que façam roteiros de contato com a natureza, que permitam seus filhos saírem de uma contaminação tecnológica e possam reenergizar suas estruturas mentais, emocionais e orgânicas.
Um encontro insubstituível e intransferível, pois só quem anda por uma trilha, come uma fruta fresca, passeia num jardim ou mergulha no mar pode contemplar a força intrínseca desse planeta que se reflete na natureza e em nosso bem-estar aos usufruirmos dela.
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Muito verde, frutas comidas coletivamente e o resgate de uma vida simples que nos conecte com a nossa essência e com a nossa divindade superior. Uma mensagem encontrada no floral de Mimosa, uma flor que nos ajuda a superar os medos reais, a timidez e nos auxilia a promover esse encontro consigo e com o outro.
Boas férias e muita paz!