A essência feminina é uma estrutura em risco. Estamos, dia após dia perdendo-a de vista. A passagem dos séculos, a evolução humana e, principalmente a tecnológica, tem nos afastado cada vez mais de nossa essência feminina primária.
Na ancestralidade, vivíamos e nos orientávamos de acordo com os ciclos da natureza. Para nós, mulheres, o ciclo menstrual e os da natureza estavam intimamente ligados. Tudo girava em torno dela.
Primavera, verão, outono e inverno. Lua cheia, minguante, nova e crescente. Tudo em sintonia e, para tal sintonia realizávamos rituais que, pontuavam para nossa Psiquê que, fazíamos parte desta natureza.
Os rituais são importantes para o ser humano pois eles tornam concreto uma ideia, um pensamento, uma sensação
Hoje, as neurociências já conhecem a importância da figura simbólica para nosso mundo emocional. Nosso cérebro reconhece melhor, aquilo que é visualizado, através da imaginação ou, concretamente.
É justamente neste ponto que entra a dança do ventre, como ferramenta que auxilia nos processos de resgate do feminino. No consultório em sessões psicoterápicas, trabalhamos o pensamento em torno desta ideia e, a dança concretiza em forma de ritual este resgate.
Ligado a este fato da mulher ter se distanciado de sua essência ancestral, foram surgindo as doenças da modernidade, transtornos de ansiedade, depressão, tensão pré-menstrual, etc.
Eu como Psicóloga, dentro do processo de psicoterapia de minhas clientes, quando é diagnosticado este tipo de problemática, não penso duas vezes para indicar a dança do ventre. A mulher entra em contato com seu corpo, resgatando a consciência do mesmo, através do contato com suas curvas sagradas, sejam elas P, M, G ou GG.
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É o ritual do sagrado feminino nos levando de volta, como em uma viagem pelo tempo, ao centro do nosso ser, nos trazendo a CURA!