Nutrição

Refrigerantes são proibidos nas escolas infantis

Two cute boys drinking coke in cafe
Escrito por Eu Sem Fronteiras

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou o projeto de lei que proíbe a venda de refrigerantes em escolas de todo o Brasil. A ideia é que a venda seja proibida em escolas públicas e particulares de ensino fundamental (1º ao 9º ano). O projeto é do deputado Fábio Ramalho, do PMDB de Minas Gerais.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 14% das crianças brasileiras entre 5 e 9 anos são obesas. O problema acontece em todas as regiões do país e em todas as classes sociais. Segundo Zenaide Maia, relatora do projeto, “Estamos vivendo uma epidemia de excesso de peso. A sociedade precisa buscar alternativas para combater esse problema”.

Entre todas as opções de alimentos e bebidas que são encontradas nas cantinas das escolas, o refrigerante foi o que mais chamou a atenção para a proibição devido à quantidade de açúcar que há nele. Uma lata de 355ml da bebida possui cerca de 36 gramas de açúcar.

Para ter um comparativo de como essa quantidade é grande, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estipula que a quantidade máxima de açúcar que uma pessoa deve ingerir por dia para não prejudicar a sua saúde é de 25 gramas. Além do açúcar, vale ressaltar que o refrigerante não possui nenhum nutriente em sua composição que seja necessário para o corpo humano. Ou seja, mais artificial do que isso, é praticamente impossível.

PRAGUE, CZECH REPUBLIC - may 5, 2015: Photo of can of Coca-Cola

Claro que devemos levar em conta que a educação alimentar vem de casa. Por isso, é essencial que os pais eduquem os filhos a fazerem escolhas alimentares saudáveis. Por outro lado, o projeto de lei é uma ótima iniciativa para que a criança, quando estiver longe dos pais, não seja induzida ao consumo de algo que pode ser prejudicial à sua saúde.

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O projeto foi encaminhado para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania para análise, e depois irá para o Plenário da Câmara dos Deputados. Por aqui, ficamos na torcida de que essa lei entre em vigor e sirva de incentivo para que outras leis como essa possam surgir para beneficiar a saúde de todos.


  • Escrito por Ricardo Sturk da Equipe Eu Sem Fronteiras.

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