Convivendo

Pedagogos do amanhã para as crianças do futuro

Private teacher and small boy learning by play at home
Escrito por Eu Sem Fronteiras

Fazer uma reflexão sobre criança e infância não são ideias novas, conforme relatam as autoras Anete Abramowicz e Fabiana de Olveira na obra A Sociologia da Infância no Brasil: uma área em construção; mas também não seria correto afirmar que são conceitos que sempre existiram na história. Se voltarmos a meados do século XIX, a concepção de que existia uma fase entre a infância e a vida adulta chamada de adolescência não era entendida pelas pessoas que viviam naquela época. Um pouco mais atrás, mais ou menos na Idade Média, sequer a infância era compreendida.

Se a compreensão da infância e adolescência foi se formando ao longo do tempo, então como ter certeza que elas já foram totalmente estabelecidas? Será que não teremos uma nova etapa no futuro que, atualmente, não temos a mínima noção que poderá existir? Se considerarmos o avanço da tecnologia e o acesso cada vez maior das crianças às informações, sexualidade e ao mundo adulto, a possibilidade da infância de hoje ser muito diferente da que terá no próximo século não é só muito possível, como bastante provável.

E não é somente o avanço tecnológico que está indicando uma alteração nas gerações infantis do futuro. A própria biologia já traz esses indícios, quando estudos apontam que a puberdade aos seis anos está cada vez mais comum. Se aos 15 anos, os jovens da geração X ainda brincavam de boneca e carrinho, a geração Z já lida com casos mais rotineiros de pelos e menstruação no início da segunda década da vida.

Você também pode gostar

Não só o mundo de hoje é diferente, mas também o nosso corpo, em função da interação com fatores internos e externos, está se transformando de forma contínua. Portanto, vale destacar a importância fundamental de estudar essas mudanças que ocorrem com o tempo, tanto no físico quanto na mente. Assim Ciência, para o corpo humano, e Pedagogia, para a mente, devem estar em constante evolução para compreender essas transformações e pensar as melhores formas de lidar com as crianças do futuro.


  • Texto escrito por Diego Rennan da Equipe Eu Sem Fronteiras.

Sobre o autor

Eu Sem Fronteiras

O Eu Sem Fronteiras conta com uma equipe de jornalistas e profissionais de comunicação empenhados em trazer sempre informações atualizadas. Aqui você não encontrará textos copiados de outros sites. Nossa proposta é a de propagar o bem sempre, respeitando os direitos alheios.

"O que a gente não quer para nós, não desejamos aos outros"

Sejam Bem-vindos!

Torne-se também um colunista. Envie um e-mail para colunistas@eusemfronteiras.com.br