Autoconhecimento

A hora certa de largar (ou nem começar com) a chupeta

Portrait of a four months old baby with pacifier. Selective focus
Escrito por Eu Sem Fronteiras

Quando falamos de uma criança saudável, uma das primeiras “dores” de uma mãe é tirar a chupeta do bebê. A jovem vida que está no mundo começará a perceber que, mais para o futuro, o ditado “tirar chupeta de bebê” terá uma série de interpretações metafóricas e que essa será a única vez em que terá o sentido literal.

Embora a criança sofra inicialmente ao se desvincular obrigatoriamente do seu primeiro “vício”, as mães podem ficar com a consciência tranquila, pois a chupeta não traz muitos benefícios, aliás, pelo contrário.

Primeiro que a dependência temporária da criança para com a chupeta não é nada natural, mas sim criada pelos próprios pais. Além de criar uma certa dependência psicológica, o uso prolongado da chupeta também prejudica a arcada dentária da criança.

Pense que o corpo humano tem um desenvolvimento natural, portanto, qualquer coisa que interfira nisso vai prejudicar. Se o dente está para nascer, então qualquer objeto que interfira continuamente nesse processo vai fazer com que não se desenvolva da maneira correta.

Mas a chupeta é totalmente mal? Evidente que não. É preciso ter em mente que o nascimento é uma grande fase de transição, principalmente nos primeiros estágios da vida. Então, qualquer rompimento de hábito da criança pode ser muito doloroso, afinal, ela ainda não está preparada para isso.

O ideal é que os pais não acostumem os filhos a esse hábito. Caso realmente achem necessário, há a opção do uso de chupetas ortodônticas, que apresentam um formato parecido com o seio materno e encaixam melhor entre os dentes, prejudicando menos o nascimento e desenvolvimento deles.

Por mais que a criança chore, o uso de aparelho dentário no futuro será muito mais doloroso e caro do que simplesmente educar para abandonar esse hábito.

Caso o seu bebê utilize chupetas, também não precisa se desesperar ou tirar o item de imediato e repentinamente da criança. Procure deixá-los cada vez menos com a chupeta, assim, a transição será menos sofrida e praticamente não será perceptível. Tentar explicar os malefícios do objeto não vai adiantar, pois os pequenos ainda não têm um entendimento claro do assunto.

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Aliás, se muitos adultos não apresentam clareza de tantas aleatoriedades óbvias, então, não é justo cobrarmos isso de uma criança nos primeiros estágios da vida, ainda mais da chupeta.

Escrito por Diego Rennan da Equipe Eu Sem Fronteiras.

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