Amar o outro é bom demais. O amor só nos faz bem… E como! Dedicamos parte de nosso tempo às relações interpessoais, mas e quando falamos sobre nós mesmos: dedicamos o mesmo tempo a nós mesmos, bem como investimos na relação mais íntima, eu comigo mesmo, assim como investimos nas outras, muitas vezes com pessoas que não merecem tanta atenção?
Por isso, sentir amor por nós mesmos é fundamental. Doar amor é ótimo, mas só nos acrescenta quando somos capazes de amar a nós mesmos da mesma maneira, do contrário, corremos o risco de nos tornarmos carentes, ansiosos e rancorosos, cobrando o sentimento que não recebemos em troca.
Amar é bom, mas amar a si mesmo é condição para doar amor. Mas, como?
O amor próprio, o que permite nos enxergarmos de dentro, o que nos permite amar a quem somos sem julgamentos e nos aceitarmos como somos, nos conhecermos e trabalharmos questões conflitantes, em um diálogo claro e sincero que só nos faz crescer e o sentimento mais poderoso que podemos sentir, o que nos guiará diante desta jornada e nos fará melhores dia após dia.
É uma traição muito grande e desonesta quando nos perdemos por aí, quando deixamos que circunstâncias alheias à nossa vontade nos leve, como em uma correnteza, sem lutarmos, sem exercermos a força descomunal que devemos exercer quando algo nos é tirado de maneira cruel. É uma traição grandiosa quando deixamos um pouco de nós mesmos em qualquer lugar, como se não tivéssemos valor ou como se tivéssemos pouca importância, não é mesmo?
Pois é aí que reside toda a salvação: o amor próprio. É uma espécie de resgate.
Ouvi certa vez uma boa definição para a falta de amor próprio: algo como você sendo uma praça, arborizada, alegre, bem cuidada e um lugar prazeroso. De repente, vândalos chegam e depredam todo o lugar deixando sujeira, má energia e a sensação de abandono. Muitas pessoas têm feito isso de suas vidas, devido à falta de amor próprio, seja por conta de uma situação em especial, uma doença, etc. Mas, sempre há tempo para recuperar-se e seguir adiante em seu caminho. Adiante!
Você tem o poder de mudar a sua vida e tudo, sempre dependerá única e exclusivamente de ti. Creia em seu poder e fica uma dica: não importa o que os outros pensam sobre você. Vamos lá, de novo: não importa mesmo, o que os outros pensam sobre você! É você quem está no comando da sua vida!
Aceitação, meu amigo, palavra de ordem: aceite-se como é, conheça-se bem e tudo bem em notar as suas fraquezas, OK? Ame-se inteiramente, com seus medos, erros, pensamentos e incertezas. Isso tem nome: amor incondicional!
Só você pode dar o amor que quer receber. Ame-se tanto, que sinta o amor transbordar a alma, sabe? Aquela sensação leve de aceitação e felicidade, misturadas ao prazer de estar vivo e ter uma vida toda para amar a si mesmo, isso é vida!
Não tenha medo da solidão. Que nada! Comece a notar o que te rodeia, a natureza, as pessoas, o mundo como um todo, a energia que vibra de cada parte da terra e comece a dar conta de que não há solidão quando estamos conectados a nós mesmos cem por cento.
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Obviamente que amar a si mesmo não quer dizer que tudo ficará às mil maravilhas, estamos falando da vida real e cada dia é uma deliciosa jornada, muitas emoções nos preencherão ao longo do dia e da semana, mas se estivermos conectados com o que somos de verdade, aceitando-nos e perdoando-nos, as chances de êxito pessoal e amadurecimento são surpreendentes!
Como de costume, posso propor um exercício para você praticar quando ‘um dia daqueles’ te perturba? Lá vai:
Quando aquele pensamento negativo, destrutivo e sabotador lhe perseguir, dê a si mesmo alguns minutos e pergunte-se o porquê deste pensamento, a razão por estar tão vivo em sua mente, quais os seus reais medos e sinta-se seguro ao ponto de dizer a si mesmo ao responder, que o amor que sente por você é tão grande, que sua força, seu amor próprio não lhe abandonará, e então, dialogue com este momento. Tenha em mente que a sua salvação será sempre o amor que você dedica a si mesmo. Pratique esse amor o quanto antes!