Às vezes você está no meio de um problema e a solução teima em não aparecer. Você tenta, tenta e não consegue fazer nada a respeito. É nesse momento que vem uma voz na cabeça e começa a falar como você foi incapaz e não consegue ser útil. A autocrítica pode ser uma aliada ou uma inimiga. Tudo depende de como você está lidando com ela.
Se por um lado ela nos ajuda a sair da zona de conforto e buscar desafios que nos façam crescer como pessoas, por outro lado ela pode ser dura demais e acabar com a autoestima. Se você se cobrar pouco, pode virar um preguiçoso. Mas se você se cobrar demais, pode virar um chato e alcançar a exaustão. O segredo é encontrar o equilíbrio.
Para encontrar o equilíbrio, tente fazer um exercício de percepção e autoconhecimento. Pare por alguns minutos e vá para um lugar tranquilo. Comece a refletir e tente encontrar as causas da sua autocrítica. Pois não adianta tentarmos eliminar os efeitos, se as causas ainda estiverem atormentando. Faça essa pergunta para si mesmo e seja sincero: “Por que eu me cobro tanto?”.
Algumas outras perguntas podem ajudar você a encontrar uma resposta: “Estou me cobrando para atingir um objetivo que é meu ou que vem de outras pessoas?”, “As minhas críticas são por causa do que eu faço ou por eu comparar os meus resultados com o de outras pessoas?”, “A minha insatisfação está dentro da realidade do que eu realmente posso conseguir alcançar?”.
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Quando a autocrítica aparecer, pergunte-se: “esses pensamentos e cobranças estão me incentivando e me levando para frente ou estão me colocando para baixo e me desanimando?”. Faça com que essas críticas interiores sirvam para colocá-lo para cima. Use-as como combustível para você tomar as atitudes necessárias para dar o seu melhor. Mas sempre de forma saudável. Conheça os seus limites e aprenda a se cobrar dentro da realidade deles.
A verdade é que você pode conseguir alcançar o que você quiser na vida. Cobre-se disso. Mas saiba que essa cobrança só vai funcionar enquanto ela estiver sendo feita de maneira equilibrada.
Texto escrito por Ricardo Sturk da Equipe Eu Sem Fronteiras.