O gesso é necessário para reverter fraturas e contusões. Existem vários tipos de gesso, o braquio-palmar, por exemplo, é indicado para lesões no punho, antebraço, cotovelo e braço e sua utilização também cabe em casos em que o paciente é submetido a cirurgia.
A imobilização com gesso pode durar semanas e até meses. Quem já precisou imobilizar uma perna ou braço sabe o incômodo que é, principalmente no calor, porque coça, arde muito e em alguns casos forma até pequenas feridas. Mas, este problema pode estar com os dias contados, graças a um projeto anunciado há um ano na Nova Zelândia que nós descobrimos e contamos tudo para vocês.
Gesso moderno em 3D
O Cortex é uma cobertura vazada que promete acabar com a necessidade de engessar o braço e ainda permite que a pessoa fique com o membro reto. Esse gesso moderno é um projeto do estudante Jake Evill, da Victoria University of Wellington (Nova Zelândia). Além de deixar o braço ventilado, o Cortex é leve, lavável e reciclável. A moderna estrutura é modelada em uma impressora 3D, tendo o raio-X do paciente como base. O projeto está em fase de testes e não há previsão para chegar ao mercado.
Outro projeto na mesma linha é o Osteoid criado pelo estudante turco Deniz Karasahin. A iniciativa vencedora do Prêmio A’Design 2014, que premia projetos de impressão 3D, demorou quatro meses para sair do papel.
Essa outra ideia de gesso em 3D também promete dispensar a imobilização com gesso. É produzido sob medida, resistente à água, tem um dispositivo de ultrassom e ainda acelera a recuperação do osso quebrado em 38% em casos de lesões leves e em 80% em lesões graves, com apenas 20 minutos diários de utilização.
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O Osteoid é de fácil manuseio. Deniz Karasahin explica que após 20 minutos de uso, luzes piscam e mudam de cor.
Tomara que essas ideias cheguem logo ao mercado, não é? Enquanto isso não acontece, clique aqui e leia mais sobre fraturas.
Imagens: Reprodução
Escrito por Sumaia Santana da Equipe Eu Sem Fronteiras