Vaidade x maternidade. Essa é uma questão que as mulheres têm de lidar sempre. O corpo, feito para gerar e alimentar uma nova vida, é também nosso cartão de visitas e devemos nos sentir bem com ele; sem falar na questão da sensualidade e da vaidade por si só. Afinal, qual mulher não gosta de se olhar no espelho e se sentir orgulhosa do que vê ali? A autoestima é um preceito básico para nosso bem-estar. Porém, quando o assunto envolve além da vaidade a maternidade, a coisa complica.
Se você está com vontade de colocar silicone nos seios, mas tem dúvidas sobre a amamentação após as próteses, vamos ajudá-la. Separamos abaixo algumas dicas de especialistas no assunto que podem guiá-la neste assunto na decisão.
Tempo
De modo geral, as próteses de silicone não prejudicam o ato da amamentação, mas, como em toda cirurgia, é necessário um período de resguardo e adaptação. Apesar de ser um procedimento considerado simples, sempre há risco de rejeição do corpo ao silicone. Também é necessário um período para a cicatrização em que estimular os mamilos não é uma boa ideia. O ideal é que o silicone seja colocado com um intervalo de no mínimo seis meses após o período da amamentação.
Tipo de cirurgia
Existem dois tipos de cirurgia para implantação de próteses de silicone nas mamas, uma atrás da glândula mamária e outra atrás do músculo. A princípio nenhuma delas oferece riscos ou mudanças na amamentação. Na maior parte dos casos o silicone não altera a estrutura, apenas o tamanho e o formato, isso se a prótese for colocada pelas axilas ou pela base da mama. Se você pretende amamentar após a cirurgia evite que a inserção das próteses seja feita pelas aréolas, pois nesse caso os ductos mamários podem ser prejudicados.
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Especialista
Ressaltamos que estas dicas são apenas para guiá-la na sua decisão, no entanto ela deve ser tomada apenas depois de conversar diretamente com seu médico. Anote suas dúvidas e tenha longas conversas no consultório. Só tome a decisão quando se sentir plenamente segura pra isso; dessa forma viverá feliz com seu corpo e seu bebê.
Texto escrito por Roberta Lopes da Equipe Eu Sem Fronteiras