Saúde Integral

Amamentação prolongada

Escrito por Eu Sem Fronteiras

Opiniões alheias e diversas, dicas de profissionais, artigos sobre o assunto, estudos e diversos outros fatores sempre tentarão interferir na educação, criação e no elo que você tem com seus filhos. Com a amamentação, não seria diferente. Há quem diga que deve ser prolongada ao máximo e há quem diga que se deve parar antes do bebê completar um ano.

O Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde indicam que o aleitamento materno deve ser feito até a criança completar dois anos ou mais. No entanto, há de se levar em consideração cada caso. Fatores como disponibilidade de tempo da mãe, quantidade de leite produzido, estilo de vida e o desenvolvimento físico da criança devem sempre ser colocados na balança.

“O fato é: só você pode tomar esta decisão e acreditar que ela foi a melhor possível para seu filho”.

No entanto, algumas dicas e fatos podem te ajudar nesta decisão. Separamos abaixo alguns fatores que indicam qual a melhor saída. Leia todas, leve em conta seu estilo de vida, seu estilo físico e sua disposição, reflita e escolha como e quando será o processo de desmame de seu filho.

Lado favorável

1 – Amamentar, além de alimentar, cria um elo de carinho, afeto e união entre mãe e filho. Quanto mais prolongada for a amamentação, mais fortificada será essa relação.

2 – O leite materno tem nutrientes que nenhum outro alimenta proporciona. A imunidade de seu filho será fortalecida e garantida por mais tempo.

3 – Respeitar o momento da criança de desmamar ajuda a criar pessoas mais seguras e independentes. Ao contrário do que se pensa, quanto mais prolongado for o tempo de amamentação, a criança terá mais confiança para ser livre e tomar decisões por si mesma. Já, se o desmame for muito precoce, é provável que o apego seja maior.

4 – Durante viagens ou saídas prolongadas, não é necessário se preocupar em como será a alimentação de seu filho. A amamentação pode inclusive ajudar a criança a se adaptar a um lugar desconhecido.

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Lado desfavorável

1 – Crianças de dois anos ou mais tendem a ser mais voluntariosas e podem criar dificuldades para exercitar o desapego de mamar no peito. O processo pode requerer muito mais paciência do que precisaria para um bebê, por exemplo.

2 – A sociedade é conservadora e, em alguns casos, arcaica e preconceituosa. Dar de mamar para uma criança que já fala e anda pode atrair olhares e comentários os quais você não está pronta para lidar.

3 – A criança pode recorrer ao peito em situações de tédio ou birra, por exemplo. Pode se tornar mais difícil entender quando ela realmente está com fome.

4 – Ainda são poucas pessoas que conseguem amamentar os filhos por tanto tempo. Por conta disso, você pode sofrer com palpites de pessoas próximas.


Escrito por Roberta Lopes da Equipe Eu Sem Fronteiras

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