A definição de que nenhuma vida é plenamente feliz, mas sim uma “montanha-russa” de momentos bons e ruins faz muito sentido. Afinal, a existência terrena é repleta de situações totalmente imprevisíveis e que não temos absolutamente nenhum controle para evitá-las. A gente não pode fazer nada para evitar alguns tipos de sofrimentos ao longo da vida que, infelizmente, tornam-se inevitáveis.
A partir da consciência deste fato, dentro de todos nós, a ilusão de uma vida perfeita termina e nos possibilita não sofrer buscando por algo que não existe para ninguém. Até mesmo a pessoa que possui tudo aquilo que você julga ser necessário para a felicidade completa, certamente sente falta de algumas coisas para que ela se considere plenamente satisfeita. É exatamente a aplicação do ditado “a grama do vizinho é sempre mais verde”.
Já que a vida é formada por etapas boas e ruins, o que pode ser feito para se ter uma vida mais feliz, não plena, pois é impossível, mas que possa ser preenchida por mais momentos agradáveis? Começar a adquirir e abandonar hábitos no seu dia a dia. Por exemplo: em vez de reclamar de tudo o que dá errado ou daquilo que você não tem, busque ser mais grato pelo que deu certo e por tudo o que você conquistou. Se parar para analisar bem, tudo o que você tem, que vai desde os bens materiais, família, amigos e aprendizados obtidos ao longo da vida, eles são mais importantes do que aquilo que você almeja ter a mais. Invertendo os valores, certamente você será mais feliz.
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Comece a praticar atividades que lhe tragam prazer. As obrigações de casa e do trabalho não têm para onde escapar e consomem bastante energia, portanto, o descanso e a recuperação do corpo e da mente são fundamentais para a manutenção de uma vida saudável. O que você precisa analisar é até que ponto está descansando ou está com preguiça. Natural uma preguicinha, mas o problema é quando você deixa de aproveitar a vida para ficar parado. Todos nós teremos, literalmente, a eternidade para ficarmos em repouso, então aproveite para fazer o que você gosta. Afinal, por enquanto, você tem condições de se proporcionar esses pequenos prazeres. Por enquanto, talvez você não consiga dimensionar o quão bem fazem a soma das experiências mínimas do cotidiano, mas lá na frente verá que farão muito bem a sua mente rememorá-las.
Texto escrito por Diego Rennan da Equipe Eu Sem Fronteiras