Autoconhecimento Psicanálise

Balanço do ano, da vida

Close up portrait of beautiful woman looking through the window waiting for someone.
Escrito por Valéria Schil

“Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem”

Olá, amigos!

Começando com mais uma cantoria, mas, dessa vez, Legião Urbana: “Mais uma vez”.

Sim, mais uma vez a vida me trouxe oportunidades, e eu… Agarrei!

Sim, logo depois de que nos falamos por aqui, depois de tanta dor, escuridão, fraqueza em todos os sentidos, depois de sair da sombra da doença que, sabemos, eu mesma criei, a vida deu uma guinada. Muita coisa aconteceu, do trivial ao mais complexo, assim a vida seguiu.

Eu, no final de agosto, no Rio de Janeiro, em meio ao acontecimento mais triste e doloroso do ano, o desencarne de uma amiga querida por demais, minha filha mais velha me liga e, como é peculiar dela, diretamente me pergunta: “Mamys, você mudaria pra Itu?” Eu, mais do que depressa, disse: “Filha, a 100 km de São Paulo, mudo para qualquer lugar”. Risos.

Quando algo como a morte acontece perto de nós, não há como não repensar em tudo o que estamos sentindo e fazendo com os nossos dias. Aqui em casa é assim: ficamos bem juntas e falamos do assunto até cansar e, se for preciso, tomamos todas as decisões de mudanças cabíveis no momento para tornar a “vida viva”. Claro que não pensamos nisso só quando a morte bate pertinho, mas sempre quando achamos necessário repensarmos ou nos sentimos distantes.

Bom, nem preciso falar que ela já havia repensado bastante… Pesou o tempo que ficava longe da filha, de apenas um ano e meio, por causa do trânsito, e outras coisas mais. Começou a mandar seu currículo e seu projeto para Salto e Itu, cidades para onde queria ir por já termos morado lá doze anos atrás, onde temos a “família” do coração.

Passamos a procurar imóveis na cidade, agendávamos com corretores e lá íamos nós, com uma confiança pura e sem qualquer segurança na existência. Só íamos.

Tenho o costume de dizer: se é para ser, já é!

Cada vez que chegava em casa, minhas filhas haviam empacotado mais alguma coisa. Já não havia nem mais panelas nem xícaras para um chá… Tudo encaixotado.

Em três semanas e meia, ela já estava fora do emprego de quase seis anos, que amava, (esse foi o pior momento) e, uma semana depois, recebeu o convite para trabalhar. Começaria em uma segunda-feira, 3 de outubro, mas ainda nem tínhamos casa. Bom, se o universo conspirou a favor todo o tempo, se tudo veio em nossas mãos, viria a casa também.

Na quarta-feira anterior à semana em que ela começaria a trabalhar, achamos uma casa. Depois de termos perdido uma e quase perdido a fé também, encontramos uma casa incrível. A dona da imobiliária era mais incrível ainda. Entreguei a documentação e aguardamos, no “total desequilíbrio”, a resposta.

Ela não dava resposta e eu não queria ser chata de ficar cobrando.

A mulher me ajudou em tudo! Emprestou a faxineira dela e se ofereceu para comprar os produtos de limpeza, já que sabia que eu não teria tempo algum para comprar. E eu dizia as minhas filhas: “Então, isso é um sim, né?”

Na sexta-feira, consegui um caminhão para mudar no sábado e aí não teve jeito… Mandei uma mensagem no WhatsApp perguntando se estava tudo certo. Claro que estava! Mas precisava escutar.

No sábado, às 8h da manhã, estava na porta da casa nova com os produtos de limpeza. Minhas filhas se dividiram, metade comigo e a outra metade em São Paulo esperando o caminhão.

Sábado à noite, 1 de outubro, já estávamos em outra casa, em outra cidade, com a “família do coração”, rindo muito ao pensar que decidimos e, em um mês, aconteceu!

Resumo da ópera… A única pergunta que me fiz: qual a perda? Quando não temos apegos, quando a vontade é verdadeira, aqui e agora, quando o querer permite a entrega ao universo para que ele nos traga o resultado, divirta-se pelo caminho e a coisa acontece. Ah, acontece!

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Neste momento em que nossas energias estão para fazermos o balanço do ano, da vida, “REPENSE” e se jogue para o novo em sua vida!

Afinal, “se é para ser, já é”!

Tô por ti!

“Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém”

Sobre o autor

Valéria Schil

Ana Valéria Vieira Schil, Psicanalista Clínica, Gestora em RH, Gestora em Pessoas, Docente em Cursos de Formação, Conferencista,Terapeuta Holística com formação em: Máster em Reiki; Máster em Reiki Tradicional Japonês Dentho; Reiki-Ryoho; Karuna Cirúrgico; Reflexologia Podal;Auriculoterapia; Florais de Bach; Feng Shui.

Atua com terapia em adultos, casais, grupos, com métodos de acesso ao inconsciente; Hipnose, Regressão, Terapia de vidas passadas;Terapia de Memória Simbólica.

E-mail: valeriaschil@gmail.com